“O Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) apreendeu 45 aves silvestres que estavam sendo comercializadas em uma feira livre no bairro do Benendito Bentes, em Maceió, neste domingo (17). Ninguém foi autuado.
De acordo com o sargento Edvan, que participou da operação, foram ouvidos fogos de artifício durante a aproximação da polícia. A polícia acredita que os criminosos soltaram os fogos para avisar da chegada dos militares.” – texto da matéria “Polícia apreende 45 aves ameaçadas de extinção em feira livre de Maceió”, publicada em 17 de fevereiro de 2013 pelo portal G1
A figura do "fogueteiro" é famosa entre os traficantes e entorpecentes, principalmente entre os cariocas. Basta a polícia se aproximar de alguma entrada de morros e favelas, que diversos rojões eram utilizados para avisar os demais traficantes. Dessa forma, o resto da quadrilho tem tempo pra fugir com as drogas. Quadrilha organizada.
E assim o tráfico de fauna está funcionando na capital de Alagoas.
Em 2001, a ONG Rede Nacional de Combate ao Trafico de Animais Silvestres (Renctas) publicou no 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico da Fauna Silvestre, em que há um capítulo específico para o tema – “Ligação com Outras Atividades Ilegais”.
“O comércio ilegal de animais silvestres está ligado a outros tipos de atividades ilegais, tais como drogas, armas, álcool e pedras precisas. Na América do Sul, os cartéis de drogas têm grande envolvimento com o comércio ilegal de fauna silvestre, muitas vezes se utilizam da fauna para transportarem seus produtos. Frequentemente são encontradas drogas dentro de animais vivos ou em suas peles.” - texto do Relatório
Como os métodos para traficar drogas e animais (os utilizados como bichos de estimação, principalmente) são semelhantes e as rotas coincidem, há muitas quadrilhas que atuam nos dois ramos do crime. De acordo com a Renctas, em 2001 havia entre 350 e 400 quadrilhas organizadas no comércio ilegal de fauna silvestre, sendo que, desse total, cerca de 40% possuem ligação com outras atividades ilegais.
Talvez proximidade entre as duas atividades criminosas esteja contaminando o tráfico de animais silvestres com técnicas e características do tráfico de drogas. Talvez não, com certeza está.
- Leia a matéria completa do portal G1
- Conheça a Renctas
Aves apreendidas em Maceió
Foto: Divulgação Batalhão de Polícia Ambiental
De acordo com o sargento Edvan, que participou da operação, foram ouvidos fogos de artifício durante a aproximação da polícia. A polícia acredita que os criminosos soltaram os fogos para avisar da chegada dos militares.” – texto da matéria “Polícia apreende 45 aves ameaçadas de extinção em feira livre de Maceió”, publicada em 17 de fevereiro de 2013 pelo portal G1
A figura do "fogueteiro" é famosa entre os traficantes e entorpecentes, principalmente entre os cariocas. Basta a polícia se aproximar de alguma entrada de morros e favelas, que diversos rojões eram utilizados para avisar os demais traficantes. Dessa forma, o resto da quadrilho tem tempo pra fugir com as drogas. Quadrilha organizada.
E assim o tráfico de fauna está funcionando na capital de Alagoas.
Em 2001, a ONG Rede Nacional de Combate ao Trafico de Animais Silvestres (Renctas) publicou no 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico da Fauna Silvestre, em que há um capítulo específico para o tema – “Ligação com Outras Atividades Ilegais”.
“O comércio ilegal de animais silvestres está ligado a outros tipos de atividades ilegais, tais como drogas, armas, álcool e pedras precisas. Na América do Sul, os cartéis de drogas têm grande envolvimento com o comércio ilegal de fauna silvestre, muitas vezes se utilizam da fauna para transportarem seus produtos. Frequentemente são encontradas drogas dentro de animais vivos ou em suas peles.” - texto do Relatório
Como os métodos para traficar drogas e animais (os utilizados como bichos de estimação, principalmente) são semelhantes e as rotas coincidem, há muitas quadrilhas que atuam nos dois ramos do crime. De acordo com a Renctas, em 2001 havia entre 350 e 400 quadrilhas organizadas no comércio ilegal de fauna silvestre, sendo que, desse total, cerca de 40% possuem ligação com outras atividades ilegais.
Talvez proximidade entre as duas atividades criminosas esteja contaminando o tráfico de animais silvestres com técnicas e características do tráfico de drogas. Talvez não, com certeza está.
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