Em 23 de janeiro de 2012, o Fauna News publicou o post “Começar a semana pensando...”, em que foi comentada a iniciativa da prefeitura de Barueri em construir um Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).
“Ás vezes, mas muito às vezes mesmo, aparece um gestor público que lembra da fauna silvestre. E quando isso acontece, o fato tem de ser salientado e muito bem acompanhado. É o caso de Barueri, cidade da Região Metropolitana de São Paulo.” – texto do Fauna News de 2012
O centro foi inaugurado em abril de 2013 e centenas de solturas já foram realizadas.
“Na última quarta-feira (18), o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Barueri realizou a soltura de 11 sabiás, das espécies sabiá-laranjeira e sabiá-barranco, que foram apreendidos pela Polícia Ambiental.
Essas aves fazem parte dos mais de 980 animais silvestres, vítimas de maus tratos ou do tráfico, soltos pelo centro desde sua inauguração, em abril do ano passado. Nesses 14 meses, a instituição atendeu 2.621 animais.
Antes do Cetas, a maioria dos animais silvestres resgatados na cidade eram encaminhados para um centro semelhante, mantido pela prefeitura de São Paulo. “Investimos no atendimento aos animais silvestres porque fazendo isso estamos investindo na qualidade ambiental de Barueri e na qualidade de vida da nossa população”, pontua o secretário de Meio Ambiente de Barueri, Aparecido Pires de Castro.
O centro recebe animais de toda a região e realiza a soltura em diversas áreas do Estado, de acordo com a necessidade de cada animal, já que precisam retornar ao seu habitat natural. “Os animais silvestres devem ser soltos apenas em seu local de ocorrência, para que não haja desequilíbrio no ecossistema local”, explica Ivan Vanderley, biólogo responsável pelo local.” – texto da matéria “Sabiás integram os mais de 980 animais silvestres reabilitados pelo Cetas”, publicada em 19 de junho de 2014 pelo sita do jornal Folha de Alphaville
Espera-se que a rotina do Cetas de Barueri esteja correndo tão bem quanto noticiado pelo jornal. A grande dificuldade nesse tipo de investimento não é inaugurá-lo, mas mantê-lo. É muito fácil para um centro tornar-se depósito de animais, já que na Região Metropolitana de São Paulo grande parte dos bichos apreendidos são de outras áreas – o que dificulta a soltura.
Manter um Cetas é caro e trabalhoso, com grande burocracia e pouca visibilidade para os governantes. Por isso, com o tempo e a mudança de gestores públicos, dependendo dos interesses de quem assume, a tendência é diminuir o fluxo de recursos e os centros acabarem sucateados – como muitos do Ibama.
A mesma matéria da Folha de Alphaville que salienta as solturas do Cetas de Barueri também destaca a necessidades de parcerias para o centro funcionar bem.
“Embora o centro atenda a região, seus recursos dependem de parcerias, não apenas pública, como também privada. “O Cetas tem uma rotina muito dinâmica, com entrada constante de animais de variadas espécies, com necessidades por vezes imprevisíveis. Por isso contamos com a ajuda de muitos parceiros”, explica o secretário.
As parcerias são importantes para que todo o trabalho de reabilitação seja possível. Alguns animais devem ser levados para fora do estado de São Paulo e precisam aguardar a possibilidade de transporte, que custa caro. “A proteção da fauna silvestre é uma responsabilidade da prefeitura e também de toda a comunidade local, mesmo porque todos influenciam no equilíbrio ambiental da nossa cidade”, afirma Aparecido Pires de Castro.
(...) As empresas que tiverem interesse em apoiar o centro, como patrocinar o transporte de animais para que sejam soltos em seu habitat, devem entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente, pelo telefone 4199-1500.” – texto da Folha de Alphaville
Será que as coisas vão bem mesmo?
- Leia a matéria completa da Folha de Alphaville
- Releia o post "Começar a semana pensando", publicado pelo Fauna News em 23 de janeiro de 2012
“Ás vezes, mas muito às vezes mesmo, aparece um gestor público que lembra da fauna silvestre. E quando isso acontece, o fato tem de ser salientado e muito bem acompanhado. É o caso de Barueri, cidade da Região Metropolitana de São Paulo.” – texto do Fauna News de 2012
O centro foi inaugurado em abril de 2013 e centenas de solturas já foram realizadas.
“Na última quarta-feira (18), o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Barueri realizou a soltura de 11 sabiás, das espécies sabiá-laranjeira e sabiá-barranco, que foram apreendidos pela Polícia Ambiental.
Soltura de sabiá pelo Cetas de Barueri
Foto: divulgação Cetas Barueri
Essas aves fazem parte dos mais de 980 animais silvestres, vítimas de maus tratos ou do tráfico, soltos pelo centro desde sua inauguração, em abril do ano passado. Nesses 14 meses, a instituição atendeu 2.621 animais.
Antes do Cetas, a maioria dos animais silvestres resgatados na cidade eram encaminhados para um centro semelhante, mantido pela prefeitura de São Paulo. “Investimos no atendimento aos animais silvestres porque fazendo isso estamos investindo na qualidade ambiental de Barueri e na qualidade de vida da nossa população”, pontua o secretário de Meio Ambiente de Barueri, Aparecido Pires de Castro.
O centro recebe animais de toda a região e realiza a soltura em diversas áreas do Estado, de acordo com a necessidade de cada animal, já que precisam retornar ao seu habitat natural. “Os animais silvestres devem ser soltos apenas em seu local de ocorrência, para que não haja desequilíbrio no ecossistema local”, explica Ivan Vanderley, biólogo responsável pelo local.” – texto da matéria “Sabiás integram os mais de 980 animais silvestres reabilitados pelo Cetas”, publicada em 19 de junho de 2014 pelo sita do jornal Folha de Alphaville
Espera-se que a rotina do Cetas de Barueri esteja correndo tão bem quanto noticiado pelo jornal. A grande dificuldade nesse tipo de investimento não é inaugurá-lo, mas mantê-lo. É muito fácil para um centro tornar-se depósito de animais, já que na Região Metropolitana de São Paulo grande parte dos bichos apreendidos são de outras áreas – o que dificulta a soltura.
Manter um Cetas é caro e trabalhoso, com grande burocracia e pouca visibilidade para os governantes. Por isso, com o tempo e a mudança de gestores públicos, dependendo dos interesses de quem assume, a tendência é diminuir o fluxo de recursos e os centros acabarem sucateados – como muitos do Ibama.
A mesma matéria da Folha de Alphaville que salienta as solturas do Cetas de Barueri também destaca a necessidades de parcerias para o centro funcionar bem.
“Embora o centro atenda a região, seus recursos dependem de parcerias, não apenas pública, como também privada. “O Cetas tem uma rotina muito dinâmica, com entrada constante de animais de variadas espécies, com necessidades por vezes imprevisíveis. Por isso contamos com a ajuda de muitos parceiros”, explica o secretário.
As parcerias são importantes para que todo o trabalho de reabilitação seja possível. Alguns animais devem ser levados para fora do estado de São Paulo e precisam aguardar a possibilidade de transporte, que custa caro. “A proteção da fauna silvestre é uma responsabilidade da prefeitura e também de toda a comunidade local, mesmo porque todos influenciam no equilíbrio ambiental da nossa cidade”, afirma Aparecido Pires de Castro.
(...) As empresas que tiverem interesse em apoiar o centro, como patrocinar o transporte de animais para que sejam soltos em seu habitat, devem entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente, pelo telefone 4199-1500.” – texto da Folha de Alphaville
Será que as coisas vão bem mesmo?
- Leia a matéria completa da Folha de Alphaville
- Releia o post "Começar a semana pensando", publicado pelo Fauna News em 23 de janeiro de 2012
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