O presidente da ONG SOS Fauna, Marcelo Pavlenco Rocha, e a diretora executiva da ONG Freeland Brasil, Juliana Machado Ferreira, são categóricos ao afirmar que a maior mortandade de animais silvestres vítimas do tráfico de fauna ocorre imediatamente após a apreensão. Os dirigentes das duas entidades, especializadas no combate ao mercado negro de fauna, afirmam que a falta de capacitação dos profissionais envolvidos nas apreensões bem como de infraestrutura para um possível atendimento adequado aos animais são responsáveis pelo elevado número de mortes.
“A Polícia Civil de Brumado apreendeu, por volta das 7h desta terça-feira, 13 pássaros silvestres mantidos em cativeiro em Brumado, no sudoeste baiano. O responsável pelas aves, um representante comercial de 55 anos, foi preso em flagrante.” – texto da matéria “vc repórter: polícia apreende pássaros silvestres em Brumado, na BA”, publicada em 18 de junho de 2013 pelo portal Terra
Será que os policiais civis sabem cuidar das aves? Eles sabem identificar se elas precisam de alguma atenção imediata?
Será que esses policiais receberam assessoramento de algum profissional especializado para avaliar e suprir as necessidades dos animais nesse primeiro momento?
Provavelmente não.
Os problemas enfrentados pelos animais e os policiais que realizaram a apreensão são mais amplos.
“Cardeais, papagaios e canários estão entre os pássaros apreendidos. Eles permanecem na delegacia da cidade até a manhã de quarta-feira, quando serão levados para o Ibama de Vitória da Conquista, cidade distante 140 km de Brumado.” – texto do portal Terra
Será que a delegacia tem algum lugar adequado para manter os animais até a manhã seguinte?
Será que os policiais vão cuidar adequadamente dos animais durante tantas horas?
Será que o transporte desses animais até Vitória da Conquista será adequado? Ou será que as gaiolas vão ser colocadas em uma caçamba de caminhonete durante esses 140 km?
É durante esse período que, dependendo da espécie envolvida e o estado geral dos animais, as mortes acontecem. Os órgãos de fiscalização do poder público ainda não contam com infraestrutura adequada para realizar apreensões tecnicamente adequadas, reduzindo os riscos aos bichos envolvidos.
Alguém conhece uma realidade diferente?
- Leia a matéria completa do portal Terra
“A Polícia Civil de Brumado apreendeu, por volta das 7h desta terça-feira, 13 pássaros silvestres mantidos em cativeiro em Brumado, no sudoeste baiano. O responsável pelas aves, um representante comercial de 55 anos, foi preso em flagrante.” – texto da matéria “vc repórter: polícia apreende pássaros silvestres em Brumado, na BA”, publicada em 18 de junho de 2013 pelo portal Terra
Num canto qualquer da delegacia
Foto: Wilker Porto/vc repórter
Será que os policiais civis sabem cuidar das aves? Eles sabem identificar se elas precisam de alguma atenção imediata?
Será que esses policiais receberam assessoramento de algum profissional especializado para avaliar e suprir as necessidades dos animais nesse primeiro momento?
Provavelmente não.
Os problemas enfrentados pelos animais e os policiais que realizaram a apreensão são mais amplos.
“Cardeais, papagaios e canários estão entre os pássaros apreendidos. Eles permanecem na delegacia da cidade até a manhã de quarta-feira, quando serão levados para o Ibama de Vitória da Conquista, cidade distante 140 km de Brumado.” – texto do portal Terra
Será que a delegacia tem algum lugar adequado para manter os animais até a manhã seguinte?
Será que os policiais vão cuidar adequadamente dos animais durante tantas horas?
Será que o transporte desses animais até Vitória da Conquista será adequado? Ou será que as gaiolas vão ser colocadas em uma caçamba de caminhonete durante esses 140 km?
É durante esse período que, dependendo da espécie envolvida e o estado geral dos animais, as mortes acontecem. Os órgãos de fiscalização do poder público ainda não contam com infraestrutura adequada para realizar apreensões tecnicamente adequadas, reduzindo os riscos aos bichos envolvidos.
Alguém conhece uma realidade diferente?
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