“Um grupo de caçadores ilegais no Quênia é responsável pelo massacre de uma família de 11 elefantes no episódio que foi considerado a pior matança de animais no país das últimas três décadas.
Os cadáveres dos animais mortos a tiros, decepados e sem suas presas, incluindo um filhote de apenas dois meses, foram encontrados no último sábado (5) no Parque Nacional Tsavo Leste.
(...) Um aumento na demanda por marfim na Ásia fez com que a matança de elefantes no continente africano aumentasse expressivamente. As presas de elefantes são utilizadas em medicamentos tradicionais e também como peças de decoração. "Um quilo de marfim pode chegar a custar US$ 2.500 no mercado negro, quantias que alimentam grupos de criminosos extremamente organizados e com armas sofisticadas', disse Omondi.” (Patrick Omondi, chefe do programa de proteção aos elefantes do Serviço do Quênia para a Vida Selvagem – texto da matéria “Caçadores ilegais matam família de elefantes em parque do Quênia”, publicada em 8 de janeiro de 2012 pelo portal G1
A caça de elefantes pelo marfim está dizimando populações de elefantes. O fenômeno é muito parecido com o que ocorre com os rinocerontes, que são mortos por causa do chifre. O valor do marfim é um atrativo para os criminosos: um quilo pode chegar a custar US$ 2.500 no mercado negro. Na última semana, mais de uma tonelada de marfim foi apreendida em Hong Kong de um navio proveniente do Quênia. A carga foi avaliada em US$ 1.4 milhão.
Para ter uma ideia da dimensão da matança, cada elefante fornece, em média, 10 quilos de marfim. Logo, uma tonelada de marfim significa que, pelo menos, 100 animais foram mortos.
“Em janeiro deste ano, uma centena de cavaleiros irrompeu pela fronteira do Chade, invadiu o Parque Nacional Bouba Ndjidah, em Camarões, e massacrou centenas de elefantes, em uma das piores matanças isoladas desde que, em 1989, foi implementada a proibição mundial do comércio de marfim. Empunhando fuzis AK-47 e lançadores de granada, eles aniquilaram os elefantes com uma precisão militar que lembrou outra carnificina ocorrida em 2006 perto do Parque Nacional Zakouma, no Chade. Encerrado o ataque, alguns fizeram uma pausa a fim de orar a Alá. As carcaças dos animais são um monumento à cobiça humana; a caça de elefante alcançou os piores níveis em uma década, e as apreensões de marfim ilegal são as maiores nos últimos anos. Vistos do céu, os cadáveres formam um cenário medonho. É possível notar quais animais tentaram fugir e quais mães morreram ao proteger seus filhotes.” – texto da matéria “Culto ao marfim”, publicada na edição de outubro de 2012 da revista National Geographic Brasil
O comércio de marfim é proibido desde 1989. Na década de 80 verificou-se que a população de elefantes tinha sido drasticamente reduzida. De alguns milhões para 600 mil...
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Elefantes mortos no Quênia no último fim de semana
Foto: Reprodução/Voice of America/Serviço para a Vida Selvagem do Quênia
Os cadáveres dos animais mortos a tiros, decepados e sem suas presas, incluindo um filhote de apenas dois meses, foram encontrados no último sábado (5) no Parque Nacional Tsavo Leste.
(...) Um aumento na demanda por marfim na Ásia fez com que a matança de elefantes no continente africano aumentasse expressivamente. As presas de elefantes são utilizadas em medicamentos tradicionais e também como peças de decoração. "Um quilo de marfim pode chegar a custar US$ 2.500 no mercado negro, quantias que alimentam grupos de criminosos extremamente organizados e com armas sofisticadas', disse Omondi.” (Patrick Omondi, chefe do programa de proteção aos elefantes do Serviço do Quênia para a Vida Selvagem – texto da matéria “Caçadores ilegais matam família de elefantes em parque do Quênia”, publicada em 8 de janeiro de 2012 pelo portal G1
A caça de elefantes pelo marfim está dizimando populações de elefantes. O fenômeno é muito parecido com o que ocorre com os rinocerontes, que são mortos por causa do chifre. O valor do marfim é um atrativo para os criminosos: um quilo pode chegar a custar US$ 2.500 no mercado negro. Na última semana, mais de uma tonelada de marfim foi apreendida em Hong Kong de um navio proveniente do Quênia. A carga foi avaliada em US$ 1.4 milhão.
Marfim apreendido na China, onde a demanda é grande
Foto: AP Photo/Kin Cheung
Para ter uma ideia da dimensão da matança, cada elefante fornece, em média, 10 quilos de marfim. Logo, uma tonelada de marfim significa que, pelo menos, 100 animais foram mortos.
“Em janeiro deste ano, uma centena de cavaleiros irrompeu pela fronteira do Chade, invadiu o Parque Nacional Bouba Ndjidah, em Camarões, e massacrou centenas de elefantes, em uma das piores matanças isoladas desde que, em 1989, foi implementada a proibição mundial do comércio de marfim. Empunhando fuzis AK-47 e lançadores de granada, eles aniquilaram os elefantes com uma precisão militar que lembrou outra carnificina ocorrida em 2006 perto do Parque Nacional Zakouma, no Chade. Encerrado o ataque, alguns fizeram uma pausa a fim de orar a Alá. As carcaças dos animais são um monumento à cobiça humana; a caça de elefante alcançou os piores níveis em uma década, e as apreensões de marfim ilegal são as maiores nos últimos anos. Vistos do céu, os cadáveres formam um cenário medonho. É possível notar quais animais tentaram fugir e quais mães morreram ao proteger seus filhotes.” – texto da matéria “Culto ao marfim”, publicada na edição de outubro de 2012 da revista National Geographic Brasil
O comércio de marfim é proibido desde 1989. Na década de 80 verificou-se que a população de elefantes tinha sido drasticamente reduzida. De alguns milhões para 600 mil...
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