Matéria produzida pela agência de notícias EFE, veiculada por diversos veículos em imprensa, mostra uma mudança no perfil do tráfico de animais que ocorre na Tailândia.
“Os zoológicos particulares dos novos ricos do Sudeste Asiático, com suas mansões repletas de animais exóticos, são um capricho que dão glamour e estimulam o tráfico ilegal de espécies.
Um dos principais centros de comércio de bichos ameaçados de extinção do mundo fica no popular mercado de Chatuchak, em Bangcoc, na Tailândia, e é visitado durante os finais de semana por milhares de moradores e estrangeiros.
"Há alguns anos, o contrabando de animais era dirigido a clientes da Europa e do Oriente Médio. No entanto, cada vez mais os tailandeses e outros asiáticos compram espécies protegidas", afirmou à agência Efe Jirayu Chardcharoen, agente do Departamento de Proteção de Parques Naturais, Vida Selvagem e Conservação.” – texto da matéria “Novos ricos do Sudeste Asiático estimulam tráfico ilegal de animais”, publicada em 7 de janeiro de 2013 pelo portal G1
Foto:
A Tailândia sempre foi mundialmente conhecida por ser parte das rotas de tráfico de fauna. Animais capturados em seu território e em países próximos, passavam pelo país para chegar na Europa e restante da Ásia. O mesmo acontece com partes de animais, como marfim, chifres de rinocerontes e peles e garras de tigres. Mas esse perfil está mudando e ficando mais parecido com o que acontece no Brasil – onde entre 60% e 70% do comércio ilegal de animais é para abastecer o mercado interno.
Por isso o comércio no mercado de Chatuchak lembra muito o que acontece nas feiras brasileiras (com a diferença de que, no Brasil, são comercializadas espécies nativas e não trazidas de outros países).
“Durante um passeio pelo mercado, é possível encontrar, sem dificuldades, quase todos os tipos de aves e répteis, "os animais protegidos mais comercializados, por causa de sua facilidade no transporte", segundo comenta Chardcharoen.
No entanto, também é possível ver mamíferos em pequenas jaulas, como o suricato – animal originário do sul da África que ficou famoso por ser um dos protagonistas do filme "O Rei Leão", no papel de Timão –, macacos das selvas asiáticas, ursos e pangolins.” – texto do portal G1
A legislação branda é outro ponto em comum entre a Tailândia e o Brasil.
“Esse incessante comércio ilegal é, segundo as autoridades, muito difícil de frear por conta das leves penalidades que a lei tailandesa contempla para as pessoas que têm ou traficam animais exóticos ou em risco.” – texto do G1
Na Tailândia, a pena máxima é de quatro anos. Melhor que no Brasil, onde a pena máxima é de um ano.
Apesar da distância que separa os dois países, Brasil e Tailândia estão cada vez mais parecidos quando o assunto é tráfico de animais.
- Leia a matéria completa do portal G1
“Os zoológicos particulares dos novos ricos do Sudeste Asiático, com suas mansões repletas de animais exóticos, são um capricho que dão glamour e estimulam o tráfico ilegal de espécies.
Um dos principais centros de comércio de bichos ameaçados de extinção do mundo fica no popular mercado de Chatuchak, em Bangcoc, na Tailândia, e é visitado durante os finais de semana por milhares de moradores e estrangeiros.
Mercado de Chatuchak: comércio intenso de animais silvestres
Foto: Wikipedia
"Há alguns anos, o contrabando de animais era dirigido a clientes da Europa e do Oriente Médio. No entanto, cada vez mais os tailandeses e outros asiáticos compram espécies protegidas", afirmou à agência Efe Jirayu Chardcharoen, agente do Departamento de Proteção de Parques Naturais, Vida Selvagem e Conservação.” – texto da matéria “Novos ricos do Sudeste Asiático estimulam tráfico ilegal de animais”, publicada em 7 de janeiro de 2013 pelo portal G1
Tartarugas africanas no mercado tailandês
A Tailândia sempre foi mundialmente conhecida por ser parte das rotas de tráfico de fauna. Animais capturados em seu território e em países próximos, passavam pelo país para chegar na Europa e restante da Ásia. O mesmo acontece com partes de animais, como marfim, chifres de rinocerontes e peles e garras de tigres. Mas esse perfil está mudando e ficando mais parecido com o que acontece no Brasil – onde entre 60% e 70% do comércio ilegal de animais é para abastecer o mercado interno.
Por isso o comércio no mercado de Chatuchak lembra muito o que acontece nas feiras brasileiras (com a diferença de que, no Brasil, são comercializadas espécies nativas e não trazidas de outros países).
“Durante um passeio pelo mercado, é possível encontrar, sem dificuldades, quase todos os tipos de aves e répteis, "os animais protegidos mais comercializados, por causa de sua facilidade no transporte", segundo comenta Chardcharoen.
Arara no mercado de Chatuchak
Foto: Christine ZeninoNo entanto, também é possível ver mamíferos em pequenas jaulas, como o suricato – animal originário do sul da África que ficou famoso por ser um dos protagonistas do filme "O Rei Leão", no papel de Timão –, macacos das selvas asiáticas, ursos e pangolins.” – texto do portal G1
A legislação branda é outro ponto em comum entre a Tailândia e o Brasil.
“Esse incessante comércio ilegal é, segundo as autoridades, muito difícil de frear por conta das leves penalidades que a lei tailandesa contempla para as pessoas que têm ou traficam animais exóticos ou em risco.” – texto do G1
Na Tailândia, a pena máxima é de quatro anos. Melhor que no Brasil, onde a pena máxima é de um ano.
Apesar da distância que separa os dois países, Brasil e Tailândia estão cada vez mais parecidos quando o assunto é tráfico de animais.
- Leia a matéria completa do portal G1
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