Como sempre acontece no Brasil, o poder público (seja de qual área for) atua motivado por denúncias ou após acidentes. Não há investimentos em ações preventivas com fiscalização constante para evitar os problemas. E assim acontece com o tráfico de animais silvestres.
Depois de a TV Globo exibir em 21 de janeiro de 2013 matéria expondo mais uma vez o vergonhoso comércio de fauna na feira de Duque de Caxias (RJ), equipes de fiscalização de vários setores entraram em ação em mais um jogo de cena para a população.
“Menos de uma semana depois de o RJTV fazer a denúncia, policiais voltaram a uma feira de animais silvestres em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e apreenderam diversos animais. A operação para acabar com a venda de animais silvestres aconteceu na manhã de domingo (27), conforme mostrou o Bom Dia Rio. Cinquenta homens da Polícia Civil e da Polícia Ambiental fizeram um pente fino no local.
(...) A operação terminou com mais de 20 animais apreendidos e 14 pessoas detidas. Todas foram trazidas para a delegacia, multadas e liberadas em seguida. Para a polícia, leis mais rígidas ajudaria a combater esse tipo de crime.” – texto da matéria “Polícia faz operação para coibir venda de animais silvestres no RJ”, publicada em 28 de janeiro de 2013 pelo portal G1
Operações repressivas são necessárias e devem ser feitas constantemente para coibir esse tipo de prática. A afirmação da polícia sobre a necessidade de leis mais duras é perfeita. Mas, sobretudo, algum tipo de ação educativa, de longo prazo, para redução da demanda por animais pela própria população local é necessária.
Infelizmente, essa ação foi apenas mais uma resposta à pressão feita pela imprensa. Em janeiro, a prefeitura de Duque de Caxias (RJ) anunciou a intenção de instalar na feira um posto de fiscalização para ser utilizado pelo Ibama e pelo Batalhão Ambiental da PM do Rio de Janeiro. Ficou só na promessa.
Durante a operação de domingo, outra promessa:
“(...) O mais importante foi a integração entre os órgãos ambientais, secretaria do meio ambiente, delegacia de meio ambiente, Polícia Militar, que, a partir de agora, vão fazer uma ocupação permanente da feira de Caxias”, afirmou o coronel Eduardo Frederico Cabral de Oliveira.” – texto do G1
Essa ocupação será cumprida?
- Leia a matéria completa do portal G1 (com vídeo)
- Releia “Tráfico de animais na feira de Duque de Caxias: não é novidade, mas reportagem vale pelas imagens”, publicado pelo Fauna News em 23 de janeiro de 2013
- Releia “Feira de Duque da Caxias (RJ): cadê o posto do Ibama?”, publicado pelo Fauna News em 11 de junho de 2012
Depois de a TV Globo exibir em 21 de janeiro de 2013 matéria expondo mais uma vez o vergonhoso comércio de fauna na feira de Duque de Caxias (RJ), equipes de fiscalização de vários setores entraram em ação em mais um jogo de cena para a população.
Há decadas esse comércio acontece em Duque de Caxias
Foto: Blogo do Alberto Marques
“Menos de uma semana depois de o RJTV fazer a denúncia, policiais voltaram a uma feira de animais silvestres em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e apreenderam diversos animais. A operação para acabar com a venda de animais silvestres aconteceu na manhã de domingo (27), conforme mostrou o Bom Dia Rio. Cinquenta homens da Polícia Civil e da Polícia Ambiental fizeram um pente fino no local.
(...) A operação terminou com mais de 20 animais apreendidos e 14 pessoas detidas. Todas foram trazidas para a delegacia, multadas e liberadas em seguida. Para a polícia, leis mais rígidas ajudaria a combater esse tipo de crime.” – texto da matéria “Polícia faz operação para coibir venda de animais silvestres no RJ”, publicada em 28 de janeiro de 2013 pelo portal G1
Filhote de papagaio sendo vendido em Duque de Caxias
Imagem: Reprodução Jornal Hoje
Operações repressivas são necessárias e devem ser feitas constantemente para coibir esse tipo de prática. A afirmação da polícia sobre a necessidade de leis mais duras é perfeita. Mas, sobretudo, algum tipo de ação educativa, de longo prazo, para redução da demanda por animais pela própria população local é necessária.
Infelizmente, essa ação foi apenas mais uma resposta à pressão feita pela imprensa. Em janeiro, a prefeitura de Duque de Caxias (RJ) anunciou a intenção de instalar na feira um posto de fiscalização para ser utilizado pelo Ibama e pelo Batalhão Ambiental da PM do Rio de Janeiro. Ficou só na promessa.
Durante a operação de domingo, outra promessa:
“(...) O mais importante foi a integração entre os órgãos ambientais, secretaria do meio ambiente, delegacia de meio ambiente, Polícia Militar, que, a partir de agora, vão fazer uma ocupação permanente da feira de Caxias”, afirmou o coronel Eduardo Frederico Cabral de Oliveira.” – texto do G1
Essa ocupação será cumprida?
- Leia a matéria completa do portal G1 (com vídeo)
- Releia “Tráfico de animais na feira de Duque de Caxias: não é novidade, mas reportagem vale pelas imagens”, publicado pelo Fauna News em 23 de janeiro de 2013
- Releia “Feira de Duque da Caxias (RJ): cadê o posto do Ibama?”, publicado pelo Fauna News em 11 de junho de 2012
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