“Dois homens foram presos em flagrante por transportar ilegalmente 140 aves silvestres na madrugada deste sábado (28), na Rodovia Anhanguera (SP-330), em Orlândia (SP). Segundo a Polícia Ambiental, os suspeitos pagaram fiança e devem responder pelo crime em liberdade, mas também foram multados em R$ 140 mil cada um, pelo crime de maus-tratos.
(...) Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos confessaram que transportavam as aves de Goiás para São Paulo (SP), onde seriam vendidas ilegalmente. Eles foram presos e levados para a delegacia de Orlândia, onde pagaram fiança. Cada um também foi multado em R$ 140 mil por maus-tratos.” – texto da matéria “Dois são presos em Orlândia, SP, por transportar 140 aves ilegalmente”, publicada em 28 de dezembro de 2013 pelo portal G1
São 140 canários-da-terra que vinham de Goiás para São Paulo. A apreensão já em território paulista indica que há falhas (ou não há) fiscalização nas regiões de captura do animal.
O combate ao tráfico de fauna é composto por várias frentes. Sem dúvida, duas se destacam: a necessidade de educação ambiental para reduzir a demanda (afinal, só existe quem vendo porque existe quem compra) e de fiscalização nas áreas de apanha e captura dos animais. Para atuar nessa última frente é necessário investir em mapeamento, o que pode ser feito investigando os infratores detidos, e na presença ostensiva de policiais.
Nessas localidades, se houver necessidade, há de se implantar programas de geração e complementação de renda para que o comércio ilegal de fauna não seja uma atrativo às famílias pobres. Vale destacar que a captura de animais não é, normalmente, a principal fonte de renda dos envolvidos.
Enquanto o poder público não atuar de forma completa (em várias frentes) no combate ao tráfico de fauna, o crime continuará a existir, a saúde da população continuará em risco por causa das zoonoses e a biodiversidade brasileira perderá cada vez mais sua riqueza.
Como combater o mercado negro de fauna com eficiência?
- Programas de geração de renda (substituição de renda – combate à pobreza);
- repressão eficiente e sem corrupção (guias, anilhas, etc);
- legislação adequada;
- educação ambiental;
- infraestrutura para o pós-apreensão (técnicos para atendimento nas apreensões, rede de Cetas e procedimentos rápidos e eficientes para reintroduções).
- Leia a matéria completa do portal G1
(...) Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos confessaram que transportavam as aves de Goiás para São Paulo (SP), onde seriam vendidas ilegalmente. Eles foram presos e levados para a delegacia de Orlândia, onde pagaram fiança. Cada um também foi multado em R$ 140 mil por maus-tratos.” – texto da matéria “Dois são presos em Orlândia, SP, por transportar 140 aves ilegalmente”, publicada em 28 de dezembro de 2013 pelo portal G1
São 140 canários-da-terra que vinham de Goiás para São Paulo. A apreensão já em território paulista indica que há falhas (ou não há) fiscalização nas regiões de captura do animal.
Foto: Renata Diem
O combate ao tráfico de fauna é composto por várias frentes. Sem dúvida, duas se destacam: a necessidade de educação ambiental para reduzir a demanda (afinal, só existe quem vendo porque existe quem compra) e de fiscalização nas áreas de apanha e captura dos animais. Para atuar nessa última frente é necessário investir em mapeamento, o que pode ser feito investigando os infratores detidos, e na presença ostensiva de policiais.
Nessas localidades, se houver necessidade, há de se implantar programas de geração e complementação de renda para que o comércio ilegal de fauna não seja uma atrativo às famílias pobres. Vale destacar que a captura de animais não é, normalmente, a principal fonte de renda dos envolvidos.
Enquanto o poder público não atuar de forma completa (em várias frentes) no combate ao tráfico de fauna, o crime continuará a existir, a saúde da população continuará em risco por causa das zoonoses e a biodiversidade brasileira perderá cada vez mais sua riqueza.
Como combater o mercado negro de fauna com eficiência?
- Programas de geração de renda (substituição de renda – combate à pobreza);
- repressão eficiente e sem corrupção (guias, anilhas, etc);
- legislação adequada;
- educação ambiental;
- infraestrutura para o pós-apreensão (técnicos para atendimento nas apreensões, rede de Cetas e procedimentos rápidos e eficientes para reintroduções).
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1 comentários:
Isso daí não é nada, eu tenho um criadouro científico para fins conservacionistas e no começo deste ano eu fui recolher um papagaio-chauá e um azulão no CETAS de Lorena, fui de ônibus e na volta não fui abordado nem questionado por nenhuma autoridade, apesar de visivelmente transportar um animal silvestre. Em meados desse ano busquei um papagaio-galego e outro azulão no CRAS PET de São Paulo,e a história se repetiu,com duas gaiolas na mão, andei de circular, metrô e ônibus interestadual, inclusive cruzando com policiais militares no Terminal Rodoviário do Tietê e nunca fui abordado.Cheguei a conclusão que pro traficante o caminho está livre.
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