Apesar de não haver projetos de conscientização (do governo) e de a legislação também não ter um caráter educativo (por ser branda demais), os órgão de fiscalização buscam fazer sua parte.
“Nos dias 16, 17, 18 e 19 de dezembro, a Polícia Militar do Estado de São Paulo por intermédio da Polícia Ambiental desencadeou a operação denominada “NATAL LIVRE”, nos municípios de São José do Rio Preto, José Bonifácio, Mirassol, Tanabi, Neves Paulista, Jaci, Novais, Nipoã, Nova Granada, Nova Aliança, Planalto, Guapiaçu, Palestina, Poloni, Ubarana e Catanduvas, Novo Horizonte, Borborema, Ariranha, Pindorama, Palmares Paulista, Novais, Cajobi, Paraíso, Ibirá, Itajobi e Sales.
Centenas de animais foram apreendidos em quatro dias
Foto: Divulgação Polícia Militar Ambiental SP
O foco das ações de policiamento ambiental foi a constatação de aves e animais silvestres mantidos em cativeiro, sem a autorização do órgão ambiental competente, o comércio irregular, possíveis maus tratos, além de outros delitos relacionados à fauna, e a repressão aos crimes de caça de animais da fauna silvestre, e também ao porte e posse ilegal de armas de fogo, visando à apreensão de armamentos em situação irregular e de material utilizado para a prática de tais crimes.
(...) Foram apreendidas 444 aves silvestres, mantidos em cativeiro irregularmente em 355 gaiolas e alçapões, dentre estas tucanos, Jandaia da testa vermelha, papagaios verdadeiros, periquitos da asa amarela e Maracanã, tempera-viola, sanhaços, sabiás, trincas ferro, tico tico rei, canários da terra, patativa chorona, iraúna grande, coleirinha baiano e outras diversas, e ainda aves ameaçadas de extinção como: curió, bicudo, caboclinho, azulão, coleira-do-brejo e patativa verdadeira.
Peles também foram apreendidas
Foto: Divulgação Polícia Militar Ambiental SP
Nos plantéis de pássaros silvestres fiscalizados, 49 anilhas encontravam-se irregulares.” – texto publicado em 19 de dezembro de 2013 na página do Facebook da Polícia Militar Ambiental de São Paulo
A fiscalização é uma peça na engrenagem que deveria existir para combater o mercado negro de fauna e o cativeiro doméstico ilegal. Legislação realmente punitiva e educativa, uma política de conscientização (não um projeto de curto prazo), políticas sociais em áreas pobres onde ocorre a apanha e captura de animais e infraestrutura para receber animais apreendidos e, quando possível, devolvê-los à vida livre são as outras peças.
- Leia o texto no Facebook
0 comentários:
Postar um comentário