“Com o objetivo de combater ilícitos ambientais, como caça e tráfico de animais silvestres, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou operação de fiscalização no Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Veredas do Oeste Baiano, unidade de conservação na Bahia e com sede no município de Mambaí (GO). A operação intitulada de “Fiscalização Catitu” ocorreu no período de 22 de fevereiro a 3 de março. (...)
No total, foram encontradas, na posse de infratores ou em suas residências, a carne ou partes de 14 animais silvestres, incluindo um tatu-canastra (Priodontes maximus) e uma jaguatirica (Leopardus pardalis), espécies ameaçadas de extinção.
Foram cumpridos, ainda, cinco mandados de busca e apreensão – dois na cidade de Jaborandi, na Bahia, e três no município de Mambaí, no Goiás. Na ocasião, foram apreendidos sete canários (Sporophila sp.), uma aratinga-de-testa-azul (Aratinga acuticaudata) e um curió (Sporophila angolensis), além de diversas gaiolas e arapucas para captura de pássaros. Todos os canários, devido ao estado de estresse, foram devolvidos imediatamente à natureza.” – texto da matéria de divulgação do ICMBio, publicado no site do órgão em 5 de março de 2013
Operações de combate ao tráfico de animais e à caça ilegal em Unidades de Conservação são essenciais, mas não podem ficar restritas a ações esporádicas. O trabalho desenvolvido pelo ICMBio e órgãos envolvidos no RVS Veredas do Oeste Baiano foi essencial e praticamente cirúrgico, pois já tinha alguns alvos a serem atacados. Tais investidas são fundamentais, contudo carecem de um caráter educativo caso a presença da fiscalização não esteja no cotidiano das comunidades.
O que não se vê também, ou porque não é feito ou porque não é divulgado, é um trabalho rotineiro de educação ambiental. A fiscalização tem, além do caráter repressor e punitivo, um aspecto conscientizador – mesmo que sem a ajuda de uma boa legislação. Mas, as mudanças de comportamento efetivamente ocorrem quando as comunidades recebem informação de qualidade e em formato acessível. A população tem de conhecer os problemas (ambientais e de saúde pública) envolvidos no tráfico de fauna e na caça.
Enquanto fiscalização e educação ambiental não andarem juntas, os animais silvestres continuarão a serem vítimas de hábitos atrasados. Pior ainda em Unidades de Conservação.
- Leia o texto completo do ICMBio
Veículo é abrodado durante operação
Foto: Divulgação ICMBio / Ivan Baptiston
No total, foram encontradas, na posse de infratores ou em suas residências, a carne ou partes de 14 animais silvestres, incluindo um tatu-canastra (Priodontes maximus) e uma jaguatirica (Leopardus pardalis), espécies ameaçadas de extinção.
Foram cumpridos, ainda, cinco mandados de busca e apreensão – dois na cidade de Jaborandi, na Bahia, e três no município de Mambaí, no Goiás. Na ocasião, foram apreendidos sete canários (Sporophila sp.), uma aratinga-de-testa-azul (Aratinga acuticaudata) e um curió (Sporophila angolensis), além de diversas gaiolas e arapucas para captura de pássaros. Todos os canários, devido ao estado de estresse, foram devolvidos imediatamente à natureza.” – texto da matéria de divulgação do ICMBio, publicado no site do órgão em 5 de março de 2013
Operações de combate ao tráfico de animais e à caça ilegal em Unidades de Conservação são essenciais, mas não podem ficar restritas a ações esporádicas. O trabalho desenvolvido pelo ICMBio e órgãos envolvidos no RVS Veredas do Oeste Baiano foi essencial e praticamente cirúrgico, pois já tinha alguns alvos a serem atacados. Tais investidas são fundamentais, contudo carecem de um caráter educativo caso a presença da fiscalização não esteja no cotidiano das comunidades.
O que não se vê também, ou porque não é feito ou porque não é divulgado, é um trabalho rotineiro de educação ambiental. A fiscalização tem, além do caráter repressor e punitivo, um aspecto conscientizador – mesmo que sem a ajuda de uma boa legislação. Mas, as mudanças de comportamento efetivamente ocorrem quando as comunidades recebem informação de qualidade e em formato acessível. A população tem de conhecer os problemas (ambientais e de saúde pública) envolvidos no tráfico de fauna e na caça.
Enquanto fiscalização e educação ambiental não andarem juntas, os animais silvestres continuarão a serem vítimas de hábitos atrasados. Pior ainda em Unidades de Conservação.
- Leia o texto completo do ICMBio
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