“Com aproximadamente 10 meses de idade, a onça parda Dodge, encontrada em julho do ano passado por um sitiante em São Miguel do Guaporé (RO), a 540 quilômetros de Porto Velho, continua no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Porto Velho, onde aguarda o interesse de zoológicos do país. Assim como Dodge, aproximadamente 30 animais, entre diversas espécies de macacos e aves, também aguardam para serem transferidos a instituições competentes credenciadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
(...)O Cetas também abriga um tucano e outras 13 aves, entre papagaios e uma arara. "Muitos chegam aqui machucados. Nós fazemos o tratamento, recuperamos e reabilitamos para que ele possa ser solto na natureza", diz Rios. O veterinário salienta que parte dos animais que chegam ao centro de triagem não pode ser devolvida a natureza devido ao contato com seres humanos, que faz com que acabem perdendo o instinto, podendo não se readaptarem ao seu habitat.” – texto da matéria “Sem interesse de zoológicos, animais vivem em centro de triagem em RO”, publicada em 9 de março de 2013 pelo portal G1
O contato com humanos muitos animais percam a capacidade de sobreviver sozinhos na natureza. Conclusão: cativeiro eterno, o que impede que o bicho realize a maioria de suas funções ecológicas. Além disso, no Brasil não é incomum que as instituições que os recebem não tenham a infraestrutura (tanto física quanto de recursos humanos) necessária para manter o animal com dignidade.
Vale perguntar: quantos desses bichos foram apreendidos em residências de gente que os comprou de traficantes ou ainda com os próprios comerciantes ilegais? Lembre-se, estimativa de 2001 da rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) indica que mais de 38 milhões de bichos saio retirados da natureza por ano para abastecer o mercado negro.
No Brasil, mais de 60% desse comércio criminoso está votado para o mercado interno. Isso quer dizer que os próprios brasileiros estão incentivando o tráfico de animais. Se você acha muito, repare na quantidade de gaiolas espalhadas pelas residências brasileiras. Mais de 80% dos bichos ilegalmente comercializados no país são aves.
- Leia a matéria completa do portal G1
Arara no Cetas de Porto Velho
Foto: Ivanete Damasceno/G1(...)O Cetas também abriga um tucano e outras 13 aves, entre papagaios e uma arara. "Muitos chegam aqui machucados. Nós fazemos o tratamento, recuperamos e reabilitamos para que ele possa ser solto na natureza", diz Rios. O veterinário salienta que parte dos animais que chegam ao centro de triagem não pode ser devolvida a natureza devido ao contato com seres humanos, que faz com que acabem perdendo o instinto, podendo não se readaptarem ao seu habitat.” – texto da matéria “Sem interesse de zoológicos, animais vivem em centro de triagem em RO”, publicada em 9 de março de 2013 pelo portal G1
O contato com humanos muitos animais percam a capacidade de sobreviver sozinhos na natureza. Conclusão: cativeiro eterno, o que impede que o bicho realize a maioria de suas funções ecológicas. Além disso, no Brasil não é incomum que as instituições que os recebem não tenham a infraestrutura (tanto física quanto de recursos humanos) necessária para manter o animal com dignidade.
Vale perguntar: quantos desses bichos foram apreendidos em residências de gente que os comprou de traficantes ou ainda com os próprios comerciantes ilegais? Lembre-se, estimativa de 2001 da rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) indica que mais de 38 milhões de bichos saio retirados da natureza por ano para abastecer o mercado negro.
No Brasil, mais de 60% desse comércio criminoso está votado para o mercado interno. Isso quer dizer que os próprios brasileiros estão incentivando o tráfico de animais. Se você acha muito, repare na quantidade de gaiolas espalhadas pelas residências brasileiras. Mais de 80% dos bichos ilegalmente comercializados no país são aves.
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