“Uma jaguatirica estava vivendo dentro de uma jaula, em São Luís, no Barreto. O animal silvestre foi descoberto na casa de um suspeito de traficar drogas no bairro, durante uma operação montada para o cumprimento de dez mandados de busca e apreensão. Três pessoas foram presas suspeitas de tráfico de drogas.
(...)Na casa de um dos suspeitos, uma jaguatirica, com aproximadamente um ano, foi encontrada. “O animal, que apesar do porte ser pequeno, os animais subestimam. Mas é um animal que tem grande força, agilidade e acabam causando acidentes quando não é dado o devido cuidado”, explicou o cabo Campos, do Corpo de Bombeiros. O animal, nativo da floresta amazônica, foi levado para o centro de triagem de animais silvestres.” – texto da matéria “Jaguatirica é apreendida durante operação no Barreto, em São Luís”, publicada em 22 de março de 2013 pelo portal G1 Maranhão
Durante essa operação, foram apreendidos 110 gramas de cocaína. Um dos trabalhos da polícia é investigar a origem da droga, tentando identificar o grande fornecedor. Será que o mesmo será feito com a jaguatirica? Afinal, o animal veio de algum lugar, capturado ou vendido por alguém.
Seria louvável que a polícia tratasse a apreensão da jaguatirica com especial importância. Mas, se comparado com o tráfico de drogas, o mercado negro de fauna não é tratado com a devida atenção pelos órgãos de fiscalização do poder público.
Em 2001, a ONG Rede Nacional de Combate ao Trafico de Animais Silvestres (Renctas) publicou no 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico da Fauna Silvestre, em que há um capítulo específico para o tema – “Ligação com Outras Atividades Ilegais”.
“O comércio ilegal de animais silvestres está ligado a outros tipos de atividades ilegais, tais como drogas, armas, álcool e pedras precisas. Na América do Sul, os cartéis de drogas têm grande envolvimento com o comércio ilegal de fauna silvestre, muitas vezes se utilizam da fauna para transportarem seus produtos. Frequentemente são encontradas drogas dentro de animais vivos ou em suas peles.” - texto do Relatório
Como os métodos para traficar drogas e animais (os utilizados como bichos de estimação, principalmente) são semelhantes e as rotas coincidem, há muitas quadrilhas que atuam nos dois ramos do crime. De acordo com a Renctas, em 2001 havia entre 350 e 400 quadrilhas organizadas no comércio ilegal de fauna silvestre, sendo que, desse total, cerca de 40% possuem ligação com outras atividades ilegais.
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Jaguatirica apreendida com suspeito de tráfico de drogas
Foto: Baiman Prado/O Estado
(...)Na casa de um dos suspeitos, uma jaguatirica, com aproximadamente um ano, foi encontrada. “O animal, que apesar do porte ser pequeno, os animais subestimam. Mas é um animal que tem grande força, agilidade e acabam causando acidentes quando não é dado o devido cuidado”, explicou o cabo Campos, do Corpo de Bombeiros. O animal, nativo da floresta amazônica, foi levado para o centro de triagem de animais silvestres.” – texto da matéria “Jaguatirica é apreendida durante operação no Barreto, em São Luís”, publicada em 22 de março de 2013 pelo portal G1 Maranhão
O felino era criado em uma jaula
Imagem: Reprodução TV Mirante
Durante essa operação, foram apreendidos 110 gramas de cocaína. Um dos trabalhos da polícia é investigar a origem da droga, tentando identificar o grande fornecedor. Será que o mesmo será feito com a jaguatirica? Afinal, o animal veio de algum lugar, capturado ou vendido por alguém.
Seria louvável que a polícia tratasse a apreensão da jaguatirica com especial importância. Mas, se comparado com o tráfico de drogas, o mercado negro de fauna não é tratado com a devida atenção pelos órgãos de fiscalização do poder público.
Em 2001, a ONG Rede Nacional de Combate ao Trafico de Animais Silvestres (Renctas) publicou no 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico da Fauna Silvestre, em que há um capítulo específico para o tema – “Ligação com Outras Atividades Ilegais”.
“O comércio ilegal de animais silvestres está ligado a outros tipos de atividades ilegais, tais como drogas, armas, álcool e pedras precisas. Na América do Sul, os cartéis de drogas têm grande envolvimento com o comércio ilegal de fauna silvestre, muitas vezes se utilizam da fauna para transportarem seus produtos. Frequentemente são encontradas drogas dentro de animais vivos ou em suas peles.” - texto do Relatório
Como os métodos para traficar drogas e animais (os utilizados como bichos de estimação, principalmente) são semelhantes e as rotas coincidem, há muitas quadrilhas que atuam nos dois ramos do crime. De acordo com a Renctas, em 2001 havia entre 350 e 400 quadrilhas organizadas no comércio ilegal de fauna silvestre, sendo que, desse total, cerca de 40% possuem ligação com outras atividades ilegais.
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