“O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) soltou 223 animais silvestres, na zona rural da região Serrana do Espírito Santo, nesta terça-feira (26). A ação fez parte das comemorações dos 25 anos da corporação e foi acompanhada pelo biólogo e coordenador do Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias), José da Penha Rodrigues, após cuidadosa escolha do local e parecer favorável do Ibama. (...)
Entre os animais silvestres soltos estavam trinca-ferros, sabiás, melros, tietingas, tucanos, jandaias-estrelas, jacuguaçús, coleiros, canários, catataus, sanhaços, galinhos da serra, dentre outros, além de alguns jabotis. Todos os animais estavam devidamente marcados por anilhas. Sobre todos os animais recolhidos consta um registro das informações, incluindo quantidade e sexo, além da produção de um registro fotográfico, filmagem e boletim de ocorrência ambiental.
Os animais encaminhados pelo BPMA ao Cereias passam por uma rigorosa avaliação veterinária, são medicados, tratados e, após recuperação, passam por uma nova avaliação com o biólogo José da Penha, que vai dizer se estão aptos ou não para a reintrodução na natureza. De acordo com o tenente-coronel Andrey Rodrigues, comandante do BPMA, a soltura de animais de volta à natureza tem como objetivo a proteção da fauna silvestre.” – texto da matéria “Polícia Ambiental solta 223 animais silvestres na região Serrana do ES”, publicada em 27 de fevereiro de 2013 pelo portal G1
É bastante incomum haver solturas de tamanha dimensão. Tecnicamente, espera-se que não haja restrições, afinal a matéria informa ter sido feito um trabalho com acompanhamento de profissionais do Ibama.
Esse questionamento é válido pelo fato de que as consequências de uma soltura sem critérios podem ser desastrosas, gerando desde a morte dos animais até um desequilíbrio em algum ecossistema. Além da avaliação do bicho e a preparação do mesmo para a volta à natureza, a área de soltura também deve ser avaliada, já que o animal tem de viver em seu bioma de origem, em uma área com alimentação suficiente e uma população de sua espécie em um número que possa recebê-lo sem gerar uma superexploração de suas fontes de alimentos. Esses são apenas alguns pontos que são levados em consideração.
Além dos fatores técnicos, é preciso levar em conta a ação humana na região da soltura. O nível de devastação dos hábitats e o grau de proteção da região têm de ser avaliados. Afinal, não se deve soltar o bicho em uma área com a presença constante de caçadores ou traficantes de fauna.
Que tudo isso tenha sido levado em consideração. Se foi, parabéns ao Batalhão de Polícia Militar Ambiental e ao Centro de Reintrodução de Animais Selvagens.
- Leia a matéria completa do portal G1
Tucano solto no Espírito Santo
Foto: Dibulgação PM Ambiental ES
Entre os animais silvestres soltos estavam trinca-ferros, sabiás, melros, tietingas, tucanos, jandaias-estrelas, jacuguaçús, coleiros, canários, catataus, sanhaços, galinhos da serra, dentre outros, além de alguns jabotis. Todos os animais estavam devidamente marcados por anilhas. Sobre todos os animais recolhidos consta um registro das informações, incluindo quantidade e sexo, além da produção de um registro fotográfico, filmagem e boletim de ocorrência ambiental.
Os animais encaminhados pelo BPMA ao Cereias passam por uma rigorosa avaliação veterinária, são medicados, tratados e, após recuperação, passam por uma nova avaliação com o biólogo José da Penha, que vai dizer se estão aptos ou não para a reintrodução na natureza. De acordo com o tenente-coronel Andrey Rodrigues, comandante do BPMA, a soltura de animais de volta à natureza tem como objetivo a proteção da fauna silvestre.” – texto da matéria “Polícia Ambiental solta 223 animais silvestres na região Serrana do ES”, publicada em 27 de fevereiro de 2013 pelo portal G1
É bastante incomum haver solturas de tamanha dimensão. Tecnicamente, espera-se que não haja restrições, afinal a matéria informa ter sido feito um trabalho com acompanhamento de profissionais do Ibama.
Esse questionamento é válido pelo fato de que as consequências de uma soltura sem critérios podem ser desastrosas, gerando desde a morte dos animais até um desequilíbrio em algum ecossistema. Além da avaliação do bicho e a preparação do mesmo para a volta à natureza, a área de soltura também deve ser avaliada, já que o animal tem de viver em seu bioma de origem, em uma área com alimentação suficiente e uma população de sua espécie em um número que possa recebê-lo sem gerar uma superexploração de suas fontes de alimentos. Esses são apenas alguns pontos que são levados em consideração.
Além dos fatores técnicos, é preciso levar em conta a ação humana na região da soltura. O nível de devastação dos hábitats e o grau de proteção da região têm de ser avaliados. Afinal, não se deve soltar o bicho em uma área com a presença constante de caçadores ou traficantes de fauna.
Que tudo isso tenha sido levado em consideração. Se foi, parabéns ao Batalhão de Polícia Militar Ambiental e ao Centro de Reintrodução de Animais Selvagens.
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