Essa face do comércio ilegal de fauna aparece com força e clareza quando envolve estrangeiros, Ito é, quando está voltada para o mercado externo.
“A Polícia Federal (PF) apreendeu nesta sexta-feira (9), gaiolas e materiais utilizados na criação de pássaros durante o cumprimento de 7 mandados de busca e apreensão em Macapá e no município de Oiapoque, a 590 quilômetros da capital, na fronteira com o território francês.
(...) Os mandados foram cumpridos durante a operação 'Canoro' deflagrada nesta sexta-feira para apurar supostas vendas irregulares e tráfico internacional de pássaros. Foram três mandados no Oiapoque e quatro em Macapá.
O objetivo era confirmar se os pássaros comprados por um francês - principal alvo das investigações - estariam guardados nos endereços onde ocorreram as buscas ou se teriam sido levados ilegalmente para outro país.
(...) A suspeita é de que uma pessoa de nacionalidade francesa compraria, pessoalmente, de um comparsa brasileiro, centenas de pássaros da fauna silvestre das espécies curiós e bicudos. Há indícios de que os animais ficariam em criadouros regulares e irregulares do Brasil.” – texto da matéria “PF investiga tráfico internacional de animais em Macapá e Oiapoque”, publicada em 9 de julho de 2013 pelo portal G1
Curió, espécie que está sendo traficada
Foto: site Terra da Gente
No Brasil, chama a atenção quando o combate ao tráfico de animais ocorre com “inteligência policial” e na busca dos mentores desse comércio. Não adianta somente ficar caçando traficante de feira livre ou de depósitos e apreendendo bicho em cativeiro doméstico ilegal. A repressão tem de buscar os grandes organizadores e também atuar nas áreas de apanha e captura.
A maior parte do tráfico de animais no Brasil (60%) está voltada para abastecer o mercado interno. Mas há outros 40% que dependem de uma melhor organização e atender a demanda de outros países.
- Leia a matéria completa do portal G1
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