Animais são, para muita gente, o mesmo que objetos. Preocupação com bem estar do bicho e com a saúde dos ecossistemas não existe.
“Policiais rodoviários federais apreenderam na manhã desta quarta-feira (2) seis filhotes de papagaio próximo a Quatro Pontes, no oeste do Paraná. Os animais silvestres estavam em uma mala no compartimento de bagagem de mão em um ônibus que seguia para Porto Alegre (RS) e foram descobertos durante uma abordagem no posto de fiscalização da BR-163 por volta das 5h30, depois de os agentes ouvirem o som dos pássaros.
Um suspeito, de 57 anos, foi preso por tráfico de animais silvestres. Ele disse aos policiais que comprou as aves em Juti (MS) e as levaria para presentear os filhos que moram em Coronel Vivida, no sudoeste do estado. O homem foi encaminhado para a delegacia da Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon e os papagaios encaminhados para a sede da Polícia Ambiental em Santa Helena.” – texto da matéria “Policiais apreendem seis filhotes de papagaio em rodovia do Paraná”, publicada em 2 de outubro de 2013 pelo portal G1
Muita gente condena o tráfico de animais. As pessoas ficam indignadas quando se deparam com cenas de bichos sendo vendidos em acostamentos de rodovias e feiras livres ou quando são divulgadas cenas de apreensões de centenas de aves, muitas desidratadas e famintas, e todas amontoadas em pequenas gaiolas ou caixas.
O que mais surpreende é o fato de que a maioria da população brasileira ainda sustenta esse mercado negro. O fato de comprar o animal parece ser menos errado do que a ação de vender. A falta de sensibilização e de informação das pessoas para o problema permite que a cultura do silvestre como bicho de estimação (principalmente aves em gaiolas) continue sólida.
A atitude desse homem de 57 anos, surpreendido com os presentinhos para seus filhos, é um exemplo disso. Enquanto houver gente querendo comprar, haverá gente disposta a capturar e vender.
Resta agora, para os sete papagaios filhotes, a luta pela vida. Com muita sorte serão inseridos em algum programa decente de reabilitação e reintrodução à vida livre. Voltar ao Mato Grosso do Sul, provavelmente nunca mais.
- Leia a matéria completa do portal G1
“Policiais rodoviários federais apreenderam na manhã desta quarta-feira (2) seis filhotes de papagaio próximo a Quatro Pontes, no oeste do Paraná. Os animais silvestres estavam em uma mala no compartimento de bagagem de mão em um ônibus que seguia para Porto Alegre (RS) e foram descobertos durante uma abordagem no posto de fiscalização da BR-163 por volta das 5h30, depois de os agentes ouvirem o som dos pássaros.
Pequenos, sem penas e com os olhos ainda
fechados: retirados do ninho
Foto: Divulgação Polícia Rodoviária Federal
Um suspeito, de 57 anos, foi preso por tráfico de animais silvestres. Ele disse aos policiais que comprou as aves em Juti (MS) e as levaria para presentear os filhos que moram em Coronel Vivida, no sudoeste do estado. O homem foi encaminhado para a delegacia da Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon e os papagaios encaminhados para a sede da Polícia Ambiental em Santa Helena.” – texto da matéria “Policiais apreendem seis filhotes de papagaio em rodovia do Paraná”, publicada em 2 de outubro de 2013 pelo portal G1
Muita gente condena o tráfico de animais. As pessoas ficam indignadas quando se deparam com cenas de bichos sendo vendidos em acostamentos de rodovias e feiras livres ou quando são divulgadas cenas de apreensões de centenas de aves, muitas desidratadas e famintas, e todas amontoadas em pequenas gaiolas ou caixas.
O que mais surpreende é o fato de que a maioria da população brasileira ainda sustenta esse mercado negro. O fato de comprar o animal parece ser menos errado do que a ação de vender. A falta de sensibilização e de informação das pessoas para o problema permite que a cultura do silvestre como bicho de estimação (principalmente aves em gaiolas) continue sólida.
A atitude desse homem de 57 anos, surpreendido com os presentinhos para seus filhos, é um exemplo disso. Enquanto houver gente querendo comprar, haverá gente disposta a capturar e vender.
Resta agora, para os sete papagaios filhotes, a luta pela vida. Com muita sorte serão inseridos em algum programa decente de reabilitação e reintrodução à vida livre. Voltar ao Mato Grosso do Sul, provavelmente nunca mais.
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