“Um dos problemas apontados pelos pesquisadores é que a maioria das estradas do interior não conta com passagens para que os bichos possam atravessar de um lado para outro. Muitos atropelamentos acontecem porque as estradas separam os locais onde estão os ninhos e tocas de onde os animais buscam alimento e água. Com o mapeamento dos pontos em que ocorrem mais acidentes a ideia é propor ações para reduzir os atropelamentos.” – texto da matéria “Alunos propõem ações para evitar atropelamentos de animais no RS”, publicado em 20 de outubro¬¬ de 2013 pelo portal G1
Achar que passagens de fauna são a principal solução para os atropelamentos de animais silvestres em rodovias é subestimar o problema. Essas estruturas ajudam a reduzir os riscos se forem planejadas de acordo com as espécies envolvidas e instaladas em locais corretos. O que se esquece, sempre, é atuar com um conjunto de ações.
Estruturas isoladas não resolvem o problema. Conscientização de motoristas, sinalização adequada e em locais corretos, redução dos limites de velocidade e as estruturas para evitar o acesso dos animais às pistas (passagens de fauna, cercas, mata-burros, repelentes sonoros e luminosos, por exemplo) devem constar em qualquer projeto de gestão de fauna para estradas.
Se o investimento é caro? Não. Afinal, qual valor pode ser considerado alto demais para salvar os cerca de 475 milhões de animais silvestres que, todos os anos, morrem atropelados nas estradas e rodovias brasileiras (estimativa do centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas).
- Leia a matéria do portal G1
Passagem de fauna no interior paulista
Foto: Reginaldo dos Santos/EPTV
Achar que passagens de fauna são a principal solução para os atropelamentos de animais silvestres em rodovias é subestimar o problema. Essas estruturas ajudam a reduzir os riscos se forem planejadas de acordo com as espécies envolvidas e instaladas em locais corretos. O que se esquece, sempre, é atuar com um conjunto de ações.
Estruturas isoladas não resolvem o problema. Conscientização de motoristas, sinalização adequada e em locais corretos, redução dos limites de velocidade e as estruturas para evitar o acesso dos animais às pistas (passagens de fauna, cercas, mata-burros, repelentes sonoros e luminosos, por exemplo) devem constar em qualquer projeto de gestão de fauna para estradas.
Tamanduá atropelado no Mato Grosso do Sul
Foto: Alessandra de Souza
Se o investimento é caro? Não. Afinal, qual valor pode ser considerado alto demais para salvar os cerca de 475 milhões de animais silvestres que, todos os anos, morrem atropelados nas estradas e rodovias brasileiras (estimativa do centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas).
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