O aumento da fiscalização das feiras por órgãos ambientais e pela polícia tem obrigado os traficantes de fauna a mudar sua estratégia de comércio no varejo. O risco de apreensões frequentes nos mercados populares de rua fez com que os próprios depósitos de animais passassem a realizar venda direta ao consumidor final. O bicho não fica mais exposto na feira, mas é oferecido verbalmente aos interessados. Para o presidente da ONG SOS Fauna, Marcelo Pavlenco Rocha, que desde 1989 atua no combate ao tráfico de animais, os depósitos já estão vendendo mais que as feiras.
“Após uma denúncia anônima, militares do Companhia de Meio Ambiente da Polícia Militar localizaram, neste domingo (20), em uma casa de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, nove pessoas que são suspeitas de tráfico e comércio ilegal de animais.
De acordo com a corporação, o imóvel, localizado na rua Olegário Maciel, no bairro São Benedito, era usado como ponto de venda todos os domingos. O preço dos animais, sendo sete curiós, um bico-de-veludo e um pinta silva, variava entre R$ 200 e R$ 400.” – texto da matéria “Nove pessoas são detidas com pássaros silvestres em Santa Luzia”, publicada em 20 de outubro de 2013 pelo site do jornal O Tempo
Há dois tipos de depósitos: os que recebem os animais das regiões de captura e apanha para enviá-los às áreas de consumo final e os depósitos que abastecem o varejo, instalados inclusive perto de feiras. Esse último tipo é o que estaria atuando como último elo na cadeia do comércio ilícito de fauna.
“O número de animais apreendidos vem diminuindo a cada ação de fiscalização em feiras. Uma das razões disso certamente são os depósitos próximos às feiras, de forma que os traficantes não precisam se expor à ação da fiscalização, uma vez que não precisam levar animais em quantidade para o local onde ocorre a negociação. A redução das apreensões em feiras não indica uma redução no tráfico de animais na Paraíba”, afirma o coordenador de fiscalização da Superintendência do Ibama no estado, Jaime Pereira da Costa.
O mesmo fenômeno é constatado pelo subcomandante da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA) da PM baiana, capitão Moisés Brandão Carvalho. “O infrator só vai buscar o animal após a venda”, afirma.
Esses depósitos nada mais são que residências onde, muitas vezes, o próprio traficante vive, fato que dificulta o trabalho de fiscalização. Segundo o cabo Jackson Douglas do Nascimento Silva, do Batalhão de Polícia Ambiental da Paraíba, ao serem flagrados com grande quantidade de animais os proprietários dos imóveis alegam que os criam como bichos de estimação, jamais para o comércio.
- Leia a matéria completa de O Tempo
“Após uma denúncia anônima, militares do Companhia de Meio Ambiente da Polícia Militar localizaram, neste domingo (20), em uma casa de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, nove pessoas que são suspeitas de tráfico e comércio ilegal de animais.
De acordo com a corporação, o imóvel, localizado na rua Olegário Maciel, no bairro São Benedito, era usado como ponto de venda todos os domingos. O preço dos animais, sendo sete curiós, um bico-de-veludo e um pinta silva, variava entre R$ 200 e R$ 400.” – texto da matéria “Nove pessoas são detidas com pássaros silvestres em Santa Luzia”, publicada em 20 de outubro de 2013 pelo site do jornal O Tempo
Muitos animais estão sendo vendidos nos depósitos
Foto: Divulgação Cipoma
Há dois tipos de depósitos: os que recebem os animais das regiões de captura e apanha para enviá-los às áreas de consumo final e os depósitos que abastecem o varejo, instalados inclusive perto de feiras. Esse último tipo é o que estaria atuando como último elo na cadeia do comércio ilícito de fauna.
“O número de animais apreendidos vem diminuindo a cada ação de fiscalização em feiras. Uma das razões disso certamente são os depósitos próximos às feiras, de forma que os traficantes não precisam se expor à ação da fiscalização, uma vez que não precisam levar animais em quantidade para o local onde ocorre a negociação. A redução das apreensões em feiras não indica uma redução no tráfico de animais na Paraíba”, afirma o coordenador de fiscalização da Superintendência do Ibama no estado, Jaime Pereira da Costa.
O mesmo fenômeno é constatado pelo subcomandante da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA) da PM baiana, capitão Moisés Brandão Carvalho. “O infrator só vai buscar o animal após a venda”, afirma.
Esses depósitos nada mais são que residências onde, muitas vezes, o próprio traficante vive, fato que dificulta o trabalho de fiscalização. Segundo o cabo Jackson Douglas do Nascimento Silva, do Batalhão de Polícia Ambiental da Paraíba, ao serem flagrados com grande quantidade de animais os proprietários dos imóveis alegam que os criam como bichos de estimação, jamais para o comércio.
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