“Policiais da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) detiveram dois dos maiores bio-traficantes de Pernambuco na última segunda-feira (17), em Caruaru, no Agreste do Estado. Com eles foram encontradas 62 espécies de aves silvestres.
Laércio Afonso do Vale, 54 anos, e José Edson do Vale Silva, 42, foram detidos em casa. No local, a polícia encontrou um papagaio, uma ave da espécie salta-caminho, 29 craúnas, um sabiá, 12 papa-capins, um estevam, um galo de campina, um bicudo, um tiziu, três azulões, um cancão, dois xéxes, seis Canários e duas Jandaias. Todas as aves, que estavam acondicionadas ilegalmente, seriam vendidas na feira de Caruaru.” – texto da matéria “Dupla é detida com 62 aves silvestres em Caruaru”, publicada em 18 de março de 2014 pelo site do Jornal do Commercio
Chama a atenção o fato de a matéria afirmar que os irmãos Laércio e José serem dois dos maiores traficantes de fauna de Pernambuco. O problema é que no texto não há nenhuma informação que prove isso. Cadê a pesquisa da ficha criminal de ambos? Ao menos isso.
Se a dupla for realmente tão ativa no crime, a matéria deveria ser melhor feita e mostrar, com detalhes, como ela atua. Na matéria de divulgação da PM de Pernambuco (“Duas pessoas são detidas por comercializar aves silvestres”), os dois são apontados como traficantes, sem o adjetivo “maiores”.
O fato de os infratores serem traficantes de animais e de responderem pelo crime em liberdade também deve ser destacado. Com certeza, não deve ser a primeira vez que a dupla é detida (apesar dessa informação não ter sido divulgada). A reincidência é resultado de uma legislação que não pune esse tipo de crime.
Enquanto o poder público brasileiro finge que combate o mercado negro de fauna, 38 milhões de animais silvestres brasileiros são retirados todos os anos da natureza para o tráfico (dado de 2001 da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, a Renctas).
- Leia a matéria completa do Jornal do Commercio
- Leia a matéria completa da PM de Pernambuco
Aves seriam vendidas em feira na cidade
Foto: Divulgação PMPE
Laércio Afonso do Vale, 54 anos, e José Edson do Vale Silva, 42, foram detidos em casa. No local, a polícia encontrou um papagaio, uma ave da espécie salta-caminho, 29 craúnas, um sabiá, 12 papa-capins, um estevam, um galo de campina, um bicudo, um tiziu, três azulões, um cancão, dois xéxes, seis Canários e duas Jandaias. Todas as aves, que estavam acondicionadas ilegalmente, seriam vendidas na feira de Caruaru.” – texto da matéria “Dupla é detida com 62 aves silvestres em Caruaru”, publicada em 18 de março de 2014 pelo site do Jornal do Commercio
Chama a atenção o fato de a matéria afirmar que os irmãos Laércio e José serem dois dos maiores traficantes de fauna de Pernambuco. O problema é que no texto não há nenhuma informação que prove isso. Cadê a pesquisa da ficha criminal de ambos? Ao menos isso.
Se a dupla for realmente tão ativa no crime, a matéria deveria ser melhor feita e mostrar, com detalhes, como ela atua. Na matéria de divulgação da PM de Pernambuco (“Duas pessoas são detidas por comercializar aves silvestres”), os dois são apontados como traficantes, sem o adjetivo “maiores”.
O fato de os infratores serem traficantes de animais e de responderem pelo crime em liberdade também deve ser destacado. Com certeza, não deve ser a primeira vez que a dupla é detida (apesar dessa informação não ter sido divulgada). A reincidência é resultado de uma legislação que não pune esse tipo de crime.
Enquanto o poder público brasileiro finge que combate o mercado negro de fauna, 38 milhões de animais silvestres brasileiros são retirados todos os anos da natureza para o tráfico (dado de 2001 da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, a Renctas).
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