São poucos os municípios dispostos a investir em centros de reabilitação de animais silvestres vítimas do tráfico de fauna, de atropelamentos, de ferimentos por diversas causas e resgatados em ambiente urbano. Normalmente, essas estruturas são geridas pelos Estados e pela União. Mas nada impede que os Municípios também trabalhem na recuperação dos silvestres.
'O vereador Beto Araujo (PSD) recebeu parecer favorável para a construção de um Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Três Lagoas, após consulta ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), em Campo Grande, e, ainda nesta semana, aguarda reunião com representantes da empresa Eldorado, para discutir a implantação. Segundo Beto, na audiência pública de licenciamento da ampliação da fábrica de celulose, a empresa apresentou interesse em custear o CRAS, como uma de suas medidas de compensação ambiental e mitigação aos danos, já que atropelamento de animais nas estradas foi um dos impactos detectados.
“Este CRAS é uma das minhas grandes lutas e, se depender da manifestação técnica nº 002, de 22 de janeiro de 2014, emitido pelo Imasul, e do interesse das grandes empresas em construí-lo, estamos mais perto desta conquista, que vai impactar positivamente a vida silvestre em toda região. Vamos trabalhar para ter o CRAS, mas um CRAS que será referência”, afirmou Beto. No ano passado, ele se reuniu com o gerente do Imasul, em Campo Grande, Vander Melquíades de Jesus, e com a fiscal ambiental Ana Paula, para discutir o assunto.
De acordo com a manifestação técnica, o único CRAS do Estado, sediado em Campo Grande, já atendeu mais de 40 mil animais, em 27 anos de existência, e a maior porcentagem de animais recepcionados é proveniente de tráfico e de atropelamentos nas rodovias do Estado.
Ainda afirma o parecer que os municípios da Bacia do Paraná são os que mais sofrem pressão de apanha de papagaios e a “maior parte das antas atropeladas recepcionadas também vem dessa região”. Com este perfil, a implantação de um CRAS, de acordo com o documento, “seria de grande importância para atender todas as demandas supracitadas, por ser um município estratégico na bacia do Paraná, podendo atender aos municípios no seu entorno. Além disso, cooperaria com o CRAS/Campo Grande, evitando superlotação deste”' – texto da matéria “Vereador Beto Araujo luta pela construção de CRAS modelo em Três Lagoas”, publicada em 17 de março de 2014 pelo site Jornal Dia Dia
Por causa dessa falta de investimento do poder público municipal de todo o país, os poucos Cetas (Centros de Triagem de Animais Silvestres) e Cras (Centros de Recuperação de Animais Silvestres) dos Estados, da União, de ONGs e universidades ficam lotados e não conseguem dar atendimento adequado aos bichos. Isso também dificulta que animais sejam destinados para programas de solturas ou que o próprio poder pública desenvolva esse tipo de atividade.
O resultado é, quando não ocorrem mortes, o cativeiro sem perspectiva de retorno à vida livre (quando o animal apresenta condições para soltura).
Que Três Lagoas consiga dar esse passo e seu exemplo, na utilização de recursos de compensação ambiental, seja seguido por outros municípios. Também fica a torcida para que a prefeitura realmente o mantenha como um centro de referência, afinal, montar a estrutura não é a parte difícil, mas custeá-la e fazê-la funcionar bem (e não se transformar em um depósito de bichos) é o grande desafio.
- Leia a matéria completa do Jornal Dia Dia
'O vereador Beto Araujo (PSD) recebeu parecer favorável para a construção de um Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Três Lagoas, após consulta ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), em Campo Grande, e, ainda nesta semana, aguarda reunião com representantes da empresa Eldorado, para discutir a implantação. Segundo Beto, na audiência pública de licenciamento da ampliação da fábrica de celulose, a empresa apresentou interesse em custear o CRAS, como uma de suas medidas de compensação ambiental e mitigação aos danos, já que atropelamento de animais nas estradas foi um dos impactos detectados.
Cras de Campo Grande, do governo do Estado:
o único do Mato Grosso do Sul
Foto: Amambaí Notícias
“Este CRAS é uma das minhas grandes lutas e, se depender da manifestação técnica nº 002, de 22 de janeiro de 2014, emitido pelo Imasul, e do interesse das grandes empresas em construí-lo, estamos mais perto desta conquista, que vai impactar positivamente a vida silvestre em toda região. Vamos trabalhar para ter o CRAS, mas um CRAS que será referência”, afirmou Beto. No ano passado, ele se reuniu com o gerente do Imasul, em Campo Grande, Vander Melquíades de Jesus, e com a fiscal ambiental Ana Paula, para discutir o assunto.
De acordo com a manifestação técnica, o único CRAS do Estado, sediado em Campo Grande, já atendeu mais de 40 mil animais, em 27 anos de existência, e a maior porcentagem de animais recepcionados é proveniente de tráfico e de atropelamentos nas rodovias do Estado.
Ainda afirma o parecer que os municípios da Bacia do Paraná são os que mais sofrem pressão de apanha de papagaios e a “maior parte das antas atropeladas recepcionadas também vem dessa região”. Com este perfil, a implantação de um CRAS, de acordo com o documento, “seria de grande importância para atender todas as demandas supracitadas, por ser um município estratégico na bacia do Paraná, podendo atender aos municípios no seu entorno. Além disso, cooperaria com o CRAS/Campo Grande, evitando superlotação deste”' – texto da matéria “Vereador Beto Araujo luta pela construção de CRAS modelo em Três Lagoas”, publicada em 17 de março de 2014 pelo site Jornal Dia Dia
Por causa dessa falta de investimento do poder público municipal de todo o país, os poucos Cetas (Centros de Triagem de Animais Silvestres) e Cras (Centros de Recuperação de Animais Silvestres) dos Estados, da União, de ONGs e universidades ficam lotados e não conseguem dar atendimento adequado aos bichos. Isso também dificulta que animais sejam destinados para programas de solturas ou que o próprio poder pública desenvolva esse tipo de atividade.
O resultado é, quando não ocorrem mortes, o cativeiro sem perspectiva de retorno à vida livre (quando o animal apresenta condições para soltura).
Que Três Lagoas consiga dar esse passo e seu exemplo, na utilização de recursos de compensação ambiental, seja seguido por outros municípios. Também fica a torcida para que a prefeitura realmente o mantenha como um centro de referência, afinal, montar a estrutura não é a parte difícil, mas custeá-la e fazê-la funcionar bem (e não se transformar em um depósito de bichos) é o grande desafio.
- Leia a matéria completa do Jornal Dia Dia
0 comentários:
Postar um comentário