“Denúncias anônimas levaram vários policiais militares, sob o comando do Subtenente Luiz Carlos de Souza, com o apoio do Sargento Almir, Sd- Elton, Sd- Reinaldo, Sd-Emmanuel e Sd-Rocha, a montar uma operação de guerra na comunidade de Lagoa Seca a 12 km da sede do município.
(...) Os policiais foram até uma residência e abordaram o suspeito identificado como Rafael Guilherme do Nascimento (30 anos) “Vulgo Preguiça”, e sua esposa Vitória Regia Elias Oliveira (34 anos).
Os agentes realizaram com autorização dos acusados, buscas no imóvel e encontraram drogas tipo crack, celulares, chips de várias operadoras, dinheiro fracionados e mais de 100 espécies de animais silvestres no imóvel.” – texto da matéria “Casal acusado de tráfico é preso com drogas e mais de 100 espécies de animais silvestres.”, publicada em 13 de março de 2014 pelo blog Guamaré em Dia, do município de Guamaré (RN)
Em 2001, a ONG Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) publicou no 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico da Fauna Silvestre, em que há um capítulo específico para o tema – “Ligação com Outras Atividades Ilegais”.
“O comércio ilegal de animais silvestres está ligado a outros tipos de atividades ilegais, tais como drogas, armas, álcool e pedras precisas. Na América do Sul, os cartéis de drogas têm grande envolvimento com o comércio ilegal de fauna silvestre, muitas vezes se utilizam da fauna para transportarem seus produtos. Frequentemente são encontradas drogas dentro de animais vivos ou em suas peles.” - texto do Relatório
Como os métodos para traficar drogas e animais (os utilizados como bichos de estimação, principalmente) são semelhantes e as rotas coincidem, há muitas quadrilhas que atuam nos dois ramos do crime. De acordo com a Renctas, em 2001 havia entre 350 e 400 quadrilhas organizadas no comércio ilegal de fauna silvestre, sendo que, desse total, cerca de 40% possuem ligação com outras atividades ilegais.
Assim como o tráfico de drogas tem, historicamente, sido tratado como um problema exclusivamente policial, o mercado negro de fauna sofre do mesmo mal. Conscientizar a população dos problemas e consequências do comércio ilegal de silvestres pode demorar mais para dar resultados, mas com certeza eles são mais efetivos que a repressão pura. A fiscalização intensa é necessária, mas não pode ser a única ferramenta.
- Leia a matéria completa do Guamaré em Dia
(...) Os policiais foram até uma residência e abordaram o suspeito identificado como Rafael Guilherme do Nascimento (30 anos) “Vulgo Preguiça”, e sua esposa Vitória Regia Elias Oliveira (34 anos).
Mais de 100 aves foram apreendidas
Foto: Guamaré em Dia
Os agentes realizaram com autorização dos acusados, buscas no imóvel e encontraram drogas tipo crack, celulares, chips de várias operadoras, dinheiro fracionados e mais de 100 espécies de animais silvestres no imóvel.” – texto da matéria “Casal acusado de tráfico é preso com drogas e mais de 100 espécies de animais silvestres.”, publicada em 13 de março de 2014 pelo blog Guamaré em Dia, do município de Guamaré (RN)
Em 2001, a ONG Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) publicou no 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico da Fauna Silvestre, em que há um capítulo específico para o tema – “Ligação com Outras Atividades Ilegais”.
“O comércio ilegal de animais silvestres está ligado a outros tipos de atividades ilegais, tais como drogas, armas, álcool e pedras precisas. Na América do Sul, os cartéis de drogas têm grande envolvimento com o comércio ilegal de fauna silvestre, muitas vezes se utilizam da fauna para transportarem seus produtos. Frequentemente são encontradas drogas dentro de animais vivos ou em suas peles.” - texto do Relatório
Como os métodos para traficar drogas e animais (os utilizados como bichos de estimação, principalmente) são semelhantes e as rotas coincidem, há muitas quadrilhas que atuam nos dois ramos do crime. De acordo com a Renctas, em 2001 havia entre 350 e 400 quadrilhas organizadas no comércio ilegal de fauna silvestre, sendo que, desse total, cerca de 40% possuem ligação com outras atividades ilegais.
Assim como o tráfico de drogas tem, historicamente, sido tratado como um problema exclusivamente policial, o mercado negro de fauna sofre do mesmo mal. Conscientizar a população dos problemas e consequências do comércio ilegal de silvestres pode demorar mais para dar resultados, mas com certeza eles são mais efetivos que a repressão pura. A fiscalização intensa é necessária, mas não pode ser a única ferramenta.
- Leia a matéria completa do Guamaré em Dia
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