quarta-feira, 19 de março de 2014

Répteis de estimação

Aves representam mais de 80% das apreensões de animais silvestres apreendidos com traficantes ou em cativeiro doméstico irregularmente. São, sem dúvida, a preferência nacional. Há quem goste também de pequenos primatas, como saguis e macacos-prego. Mas os répteis, principalmente jabutis e tigres d’água, são facilmente encontrados no mercado negro. E há que os prefira como bichos de estimação.

“A Polícia Militar Ambiental de Bauru apreendeu, nesta segunda-feira (17), uma jiboia e três jabutis que eram criados em cativeiro, no Centro de Pirajuí (48 quilômetros de Bauru).

Local onde a jiboia era criada
Foto: Divulgação PM Ambiental SP

Segundo a PM, os animais silvestres estavam na residência de um apicultor de 54 anos, que não possuía registro e licença para possuir os répteis.” – texto da matéria “Pirajuí: PM apreende jiboia e três jabutis em cativeiro”, publicada em 17 de março de 2014 pelo Jornal da Cidade (Bauru- SP)

As cobras têm ganhado destaque como bichos de estimação. Esses animais acabam criados – na verdade confinados - em terrários ou pequenas caixas, mostrando a incapacidade do ser humano de conviver com outras espécies.

Iguanas também têm sido capturadas e vendidas ilegalmente no Brasil. Inúmeras apreensões nos Correios e em feiras ocorrem por todo o Brasil.

Um dos grandes problemas quando se cria um animal silvestre é acertar na dieta do bicho. Cada espécie tem sua peculiaridade e, sem dúvida, os répteis são grandes vítimas dessa falta de conhecimento. Em geral, as pessoas acham que (exceto para as cobras) basta dar algumas folhas para a tartaruga ou iguana que está tudo certo. Erro que agrava a crueldade da retirada do ser de seu hábitat.

Os répteis são menos carismáticos para a população e, muitas vezes, esquecidos quando se aborda o tráfico de fauna. Mas eles são tão vítimas quanto qualquer outro animal.

- Leia a matéria completa do Jornal da Cidade

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