“Uma cena que se torna comum nas rodovias da região do Alto Paranaíba tem chamado a atenção das pessoas que se preocupam com a preservação dos animais da fauna silvestre brasileira. É comum ao trafegar pelas BR´s 354 e 365 os motoristas encontrarem animais como Tamanduás, Tatus, porcos-espinhos e até mesmo lobos guarás mortos por atropelamentos. No último Sábado (27/12) a reportagem do Portal de Notícias Patos 1, flagrou um lobo guará que havia sido atropelado e morto provavelmente quando atravessava a pista da BR 354, próximo à ponte do córrego mata-burros.” – texto da matéria “Lobo Guará morre atropelado na BR 354 entre Patos de Minas e Lagoa Formosa”, publicada em 30 de dezembro de 2013 pelo portal Patos 1
Em 31 de dezembro de 2013, o Fauna News publicou “Lobo-guará atropelado sobrevive em Minas Gerais”, comentando o acidente envolvendo um animal na BR-460, no trecho entre São Lourenço e Carmo de Minas, próximo ao trevo de acesso à cidade de Dom Viçoso. Felizmente, o animais sobreviveu, apesar das várias fraturas.
O lobo-guará atingido na BR-354 não teve a mesma sorte e passou para a trágica estimativa do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas: 375 milhões de animais silvestres morrem, todos os anos, atropelados nas estradas e rodovias brasileiras.
“A perda e fragmentação de hábitat praticamente forçam os animais a procurarem novas áreas para se alimentar, reproduzir, enfim, viver de acordo com sua natureza. Os deslocamentos expõem os lobos-guarás a novas influências que, em áreas de ocupação humana, podem ser visíveis (estradas, ataques de cães e caça promovida por fazendeiros, por exemplo) e invisíveis, como a exposição a doenças de animais domésticos com os quais nunca tiveram contato ou quando se alimentam de frutos contaminados por agrotóxicos em áreas agrícolas. “Já temos registros de casos de lobos-guará com parvovirose e raiva na Serra da Canastra, em Minas Gerais, que são doenças transmitidas por cães domésticos”, explica Paula. (biólogo e pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio), Rogério Cunha de Paula) – texto do post “Lobo-guará atropelado sobrevive em Minas Gerais”
Se o desmatamento e alterações do Cerrado continuarem a extinção da espécie pode ocorrer entre 60 e 70 anos, segundo Rogério Cunha de Paula.
- Leia a matéria do Patos 1
- Releia o posto do Fauna News “Lobo-guará atropelado sobrevive em Minas Gerais”
Lobo-guará morto em rodovia de Minas Gerais
Foto: portal Patos 1
Em 31 de dezembro de 2013, o Fauna News publicou “Lobo-guará atropelado sobrevive em Minas Gerais”, comentando o acidente envolvendo um animal na BR-460, no trecho entre São Lourenço e Carmo de Minas, próximo ao trevo de acesso à cidade de Dom Viçoso. Felizmente, o animais sobreviveu, apesar das várias fraturas.
Animal sobreviveu com várias fraturas
Foto: Divulgação PM Ambiental MG
O lobo-guará atingido na BR-354 não teve a mesma sorte e passou para a trágica estimativa do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas: 375 milhões de animais silvestres morrem, todos os anos, atropelados nas estradas e rodovias brasileiras.
“A perda e fragmentação de hábitat praticamente forçam os animais a procurarem novas áreas para se alimentar, reproduzir, enfim, viver de acordo com sua natureza. Os deslocamentos expõem os lobos-guarás a novas influências que, em áreas de ocupação humana, podem ser visíveis (estradas, ataques de cães e caça promovida por fazendeiros, por exemplo) e invisíveis, como a exposição a doenças de animais domésticos com os quais nunca tiveram contato ou quando se alimentam de frutos contaminados por agrotóxicos em áreas agrícolas. “Já temos registros de casos de lobos-guará com parvovirose e raiva na Serra da Canastra, em Minas Gerais, que são doenças transmitidas por cães domésticos”, explica Paula. (biólogo e pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio), Rogério Cunha de Paula) – texto do post “Lobo-guará atropelado sobrevive em Minas Gerais”
Se o desmatamento e alterações do Cerrado continuarem a extinção da espécie pode ocorrer entre 60 e 70 anos, segundo Rogério Cunha de Paula.
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