“No último mês, um dos residentes do centro de resgate da instituição, o urso de cinco anos chamado Kudat, foi libertado e deu seus primeiros passos na floresta.
Kudat chegou à BSBCC (observação do Fauna News: Bornean Sun Bear Conservation Centre) em julho de 2010 após ele e um urso fêmea chamada Panda terem sido confinadas em um pequeno zoológico particular, na Malasia.
Segundo o CEO da BSBCC e seu fundador, Wong Siew Te, os dois ursos foram aprisionados em pequenas celas de concreto e explorados sendo expostos ao público durante o dia para o entretenimento. Ambos eram mal alimentados e Kudat tinha sinais de agressão em sua pele.” – texto da matéria “Urso-malaio é libertado e caminha na floresta pela primeira vez”, publicada em 6 de janeiro de 2014 pela Agência de Notícias de Direitos Animais (Anda)
A captura e comércio de animais para confinamento em zoológicos particulares é uma das faces do tráfico de fauna. Esse tipo de mercado negro movimenta bastante dinheiro pois, muitas vezes, a demanda é por exemplares de espécies raras, ameaçadas de extinção ou que habitam locais de difícil acesso. Assim aconteceu com a ararinha-azul, capturada no sertão baiano até seu desaparecimento na natureza. Atualmente, 86 aves da espécie vivem em cativeiro de programas de conservação espalhados pelo mundo (incluindo o Brasil).
A situação dos ursos-malaios ainda tem um agravante: a exploração para extração de bile, usada na medicina tradicional asiática.
“O urso-malaio é uma das menores espécies de urso no mundo e também uma das últimas a ser descoberta, são muito difíceis de serem encontradas na natureza, mesmo tendo uma aparência indescritível. Como resultado, o número exato de sua população ainda permanece desconhecido.
Por enquanto, o que não é segredo para ninguém é que estes animais, como muitos outros no mundo, estão sob forte ameaça devido à atividade humana.
O desflorestamento, caça e a demanda para a medicina tradicional asiática (que utiliza a bílis dos ursos, além de outras comidas “exóticas” como a sopa de pata de urso, que já tem vitimado diversos destes animais), fez dos ursos-malaios animais em perigo e classificados como “vulneráveis” pela lista vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).
Segundo a IUCN, somente em 30 anos, a população de ursos-malaios caiu para 30% no sudeste asiático, onde eles têm unicamente a floresta do Borneo como habitat natural.” – texto da Anda
Vale destacar que no Vietnã e na China as “fazendas” de exploração de ursos para extração de bile são legalizadas. Infelizmente, pouquíssimos voltam à vida livre. Milhares permanecem explorados em cativeiros cruéis e com muita dor.
- Leia a matéria completa da Anda
Kudat chegou à BSBCC (observação do Fauna News: Bornean Sun Bear Conservation Centre) em julho de 2010 após ele e um urso fêmea chamada Panda terem sido confinadas em um pequeno zoológico particular, na Malasia.
Kudat na floresta após solutra
Foto: Bornean Sun Bear Conservation Centre
Segundo o CEO da BSBCC e seu fundador, Wong Siew Te, os dois ursos foram aprisionados em pequenas celas de concreto e explorados sendo expostos ao público durante o dia para o entretenimento. Ambos eram mal alimentados e Kudat tinha sinais de agressão em sua pele.” – texto da matéria “Urso-malaio é libertado e caminha na floresta pela primeira vez”, publicada em 6 de janeiro de 2014 pela Agência de Notícias de Direitos Animais (Anda)
Resgate de Kudat
Foto: Bornean Sun Bear Conservation Centre
A captura e comércio de animais para confinamento em zoológicos particulares é uma das faces do tráfico de fauna. Esse tipo de mercado negro movimenta bastante dinheiro pois, muitas vezes, a demanda é por exemplares de espécies raras, ameaçadas de extinção ou que habitam locais de difícil acesso. Assim aconteceu com a ararinha-azul, capturada no sertão baiano até seu desaparecimento na natureza. Atualmente, 86 aves da espécie vivem em cativeiro de programas de conservação espalhados pelo mundo (incluindo o Brasil).
A situação dos ursos-malaios ainda tem um agravante: a exploração para extração de bile, usada na medicina tradicional asiática.
“O urso-malaio é uma das menores espécies de urso no mundo e também uma das últimas a ser descoberta, são muito difíceis de serem encontradas na natureza, mesmo tendo uma aparência indescritível. Como resultado, o número exato de sua população ainda permanece desconhecido.
Por enquanto, o que não é segredo para ninguém é que estes animais, como muitos outros no mundo, estão sob forte ameaça devido à atividade humana.
O desflorestamento, caça e a demanda para a medicina tradicional asiática (que utiliza a bílis dos ursos, além de outras comidas “exóticas” como a sopa de pata de urso, que já tem vitimado diversos destes animais), fez dos ursos-malaios animais em perigo e classificados como “vulneráveis” pela lista vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).
Segundo a IUCN, somente em 30 anos, a população de ursos-malaios caiu para 30% no sudeste asiático, onde eles têm unicamente a floresta do Borneo como habitat natural.” – texto da Anda
Vale destacar que no Vietnã e na China as “fazendas” de exploração de ursos para extração de bile são legalizadas. Infelizmente, pouquíssimos voltam à vida livre. Milhares permanecem explorados em cativeiros cruéis e com muita dor.
- Leia a matéria completa da Anda
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