“O tráfico ilegal de espécies ameaçadas passou a utilizar as mesmas rotas do tráfico de drogas para sair da América Latina rumo à Espanha, de acordo com autoridades do país europeu.
Segundo o capitão do Serviço de Proteção da Natureza da Guarda Civil da Espanha, Salvador Ortega, alguns narcotraficantes já alteraram seus negócios pelo mercado de animais exóticos, considerado muito mais lucrativo e menos arriscado.” – texto da matéria “Tráfico de animais usa rota da droga na América Latina, dizem autoridades”, publicada em 1º de janeiro de 2014 pelo portal G1 com informações da agência EFE
Se a moda pegar e os traficantes de drogas migrarem em peso para o mercado negro de fauna, não vai sobrar bicho no planeta.
“Ainda de acordo com Ortega, a Espanha é um ponto importante para a entrada de espécies protegidas vindas da América Latina rumo a países da Europa. O tráfico ilegal de animais é "muito lucrativo" e a tendência é que não diminua, já que a infração é considerada leve (se comparada a do tráfico de drogas) e é mais lucrativo.
Transportar um pequeno ovo, por exemplo, não levanta suspeita. Mas dentro dele se esconde uma determinada espécie de papagaio que pode custar mais de 15 mil euros (cerca de R$ 48.700). Répteis e anfíbios, além de papagaios, são os animais mais traficados.” – texto do portal G1
Essa tendência de troca de “mercadorias” pelos traficantes, apesar de conhecida por muitas autoridades responsáveis pela fiscalização, ainda não tem a devida atenção do poder público. Seja no país que for, a legislação punitiva em geral é fraca, não há investimentos em ações perenes de educação ambiental para redução da compra dos animais pela população e a repressão permanece com um caráter incipiente.
Estima-se que o tráfico de animais movimente entre 10 bilhões e 20 bilhões por ano no mundo (dependendo da fonte consultada). A atividade criminosa é apontada como a 3ª mais lucrativa, atrás do tráfico de drogas e do comércio ilegal de armas.
O Brasil é responsável entre 5% e 15% de todo o tráfico de animais do mundo. Estimativa de 2001 da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) indica que cerca de 38 milhões de animais são retirados da natureza todos os anos no Brasil para abastecer esse mercado negro.
- Leia a matéria completa do portal G1
Segundo o capitão do Serviço de Proteção da Natureza da Guarda Civil da Espanha, Salvador Ortega, alguns narcotraficantes já alteraram seus negócios pelo mercado de animais exóticos, considerado muito mais lucrativo e menos arriscado.” – texto da matéria “Tráfico de animais usa rota da droga na América Latina, dizem autoridades”, publicada em 1º de janeiro de 2014 pelo portal G1 com informações da agência EFE
Se a moda pegar e os traficantes de drogas migrarem em peso para o mercado negro de fauna, não vai sobrar bicho no planeta.
“Ainda de acordo com Ortega, a Espanha é um ponto importante para a entrada de espécies protegidas vindas da América Latina rumo a países da Europa. O tráfico ilegal de animais é "muito lucrativo" e a tendência é que não diminua, já que a infração é considerada leve (se comparada a do tráfico de drogas) e é mais lucrativo.
Transportar um pequeno ovo, por exemplo, não levanta suspeita. Mas dentro dele se esconde uma determinada espécie de papagaio que pode custar mais de 15 mil euros (cerca de R$ 48.700). Répteis e anfíbios, além de papagaios, são os animais mais traficados.” – texto do portal G1
Traficante de ovos preso desembarcando em Portugal:
um mercado crescente na Europa
Foto: Divulgação Ibama
Estima-se que o tráfico de animais movimente entre 10 bilhões e 20 bilhões por ano no mundo (dependendo da fonte consultada). A atividade criminosa é apontada como a 3ª mais lucrativa, atrás do tráfico de drogas e do comércio ilegal de armas.
O Brasil é responsável entre 5% e 15% de todo o tráfico de animais do mundo. Estimativa de 2001 da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) indica que cerca de 38 milhões de animais são retirados da natureza todos os anos no Brasil para abastecer esse mercado negro.
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