São poucas as prefeituras que implantam centros de triagem ou de reabilitação de animais silvestres. Mesmo em municípios que têm alta demanda de animais apreendidos em suas ruas ou vítimas do tráfico, essa não é uma prioridade dos prefeitos. Normalmente, essas estruturas são da União e de ONGs.
Mas a pantaneira Aquidauana (MS) dá um responsável passo na direção contrária:
“O gerente de Desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente de Aquidauana, Roberto Valadares, e a presidente da Fundação de Turismo, Lejânia Malheiros, participaram de uma reunião com os representantes do IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) de Campo Grande, do Projeto Lontra e do IEB (Instituto Ekko Brasil) para falar da construção de um centro de reabilitação e de pesquisa em nosso município. A reunião aconteceu terça (14) na sede da Polícia Militar Ambiental.
Segundo Lejânia, a ideia surgiu a partir de duas lontras que foram encontradas por ribeirinhas no distrito de Piraputanga. Elas estavam machucadas e precisavam de reabilitação. “Uma foi encaminhada para Campo Grande e a outra está aqui na sede da Polícia Ambiental, mas numa jaula pequena para o seu tamanho” comentou ela.” – texto da matéria “Gerentes da Prefeitura falam sobre implantação de CRAS em Aquidauana”, publicado em 16 de janeiro de 2014 pelo site Pantanal News
Além de abrir esses centros, que permite um atendimento mais rápido e adequado aos animais (poupando o sofrimento causado por viagens longas em condições não ideais), o poder público transforma essas estruturas em depósitos de bichos por causa do alto custo para mantê-las, enquanto ONGs vivem de “pires na mão” em busca de fontes de recursos. A quantidade de animais que entra é muito superior a que sai para solturas, criadouros, zoológicos e demais entidades.
Em Aquidauana, pelas declarações da presidente da Fundação de Turismo, Lejânia Malheiros, há um equívoco no DNA do projeto:
‘“Queremos desenvolver a educação ambiental em nosso município, para que as pessoas não maltratem ou matem os animais silvestres, e sim um local onde a reabilitação desses bichos seja aberta para visitação, criando um turismo ambiental” explicou Lejânia.’ – texto do Pantanal News
Algum profissional que lide com fauna poderia explicar para a especialista em turismo que esses centros abrigam animais doentes, machucados ou, no mínimo, estressados. Essas estruturas têm de estar em locais calmos e de acesso restrito aos envolvidos nos trabalhos, para o bem dos bichos e para que o risco de transmissão de zoonoses seja o menor possível.
Parabéns à prefeitura pela iniciativa, mas que o projeto seja bem feito e mantido com os investimentos necessários.
- Leia a matéria completa do Pantanal News
Mas a pantaneira Aquidauana (MS) dá um responsável passo na direção contrária:
“O gerente de Desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente de Aquidauana, Roberto Valadares, e a presidente da Fundação de Turismo, Lejânia Malheiros, participaram de uma reunião com os representantes do IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) de Campo Grande, do Projeto Lontra e do IEB (Instituto Ekko Brasil) para falar da construção de um centro de reabilitação e de pesquisa em nosso município. A reunião aconteceu terça (14) na sede da Polícia Militar Ambiental.
Aquidauna poderá ter um centro de reabilitação de animais silvestres
Foto: João Garrigó
Segundo Lejânia, a ideia surgiu a partir de duas lontras que foram encontradas por ribeirinhas no distrito de Piraputanga. Elas estavam machucadas e precisavam de reabilitação. “Uma foi encaminhada para Campo Grande e a outra está aqui na sede da Polícia Ambiental, mas numa jaula pequena para o seu tamanho” comentou ela.” – texto da matéria “Gerentes da Prefeitura falam sobre implantação de CRAS em Aquidauana”, publicado em 16 de janeiro de 2014 pelo site Pantanal News
Além de abrir esses centros, que permite um atendimento mais rápido e adequado aos animais (poupando o sofrimento causado por viagens longas em condições não ideais), o poder público transforma essas estruturas em depósitos de bichos por causa do alto custo para mantê-las, enquanto ONGs vivem de “pires na mão” em busca de fontes de recursos. A quantidade de animais que entra é muito superior a que sai para solturas, criadouros, zoológicos e demais entidades.
Em Aquidauana, pelas declarações da presidente da Fundação de Turismo, Lejânia Malheiros, há um equívoco no DNA do projeto:
‘“Queremos desenvolver a educação ambiental em nosso município, para que as pessoas não maltratem ou matem os animais silvestres, e sim um local onde a reabilitação desses bichos seja aberta para visitação, criando um turismo ambiental” explicou Lejânia.’ – texto do Pantanal News
Algum profissional que lide com fauna poderia explicar para a especialista em turismo que esses centros abrigam animais doentes, machucados ou, no mínimo, estressados. Essas estruturas têm de estar em locais calmos e de acesso restrito aos envolvidos nos trabalhos, para o bem dos bichos e para que o risco de transmissão de zoonoses seja o menor possível.
Parabéns à prefeitura pela iniciativa, mas que o projeto seja bem feito e mantido com os investimentos necessários.
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