“A maior ocorrência de denúncias anônimas da população de Ponta Grossa e região durante o ano de 2013 possibilitou a libertação de aproximadamente 450 aves silvestres mantidas em cativeiros ilegais. O crime é considerado rentável no mercado negro. As aves são valoradas pela espécie e canto. Alguns pássaros podem chegar a valer até R$ 10 mil.
"São as denúncias que nos levam a muitos cativeiros ilegais. Também realizamos patrulhamento em estradas rurais, abordagens e bloqueio em vias, encontrando outros casos. Mas a colaboração da população é fundamental", finaliza. (sub-tenente da Polícia Militar Ambiental do Paraná, Jamil Dainelli)” – texto da matéria “Denúncias intensificam apreensões de aves silvestres”, publicada em 5 de janeiro de 2014 pelo site do jornal Diário dos Campos
Desde a Idade Média, a civilização ocidental cultiva o hábito de manter animais silvestres em cativeiro doméstico. Seja por motivos de alimentação, por companhia ou ornamento. E essa cultura chegou ao Brasil com os portugueses e demais europeus.
Os indígenas que habitavam o Brasil também mantinham animais em cativeiros nas aldeias. Ao chamados xerimbabos (em tupi, “coisa muita querida”) eram os silvestres criados como bichos de estimação.
Esses universos europeu e indígena se encontraram após 1500 e se fundiram na cultura brasileira. Até 1967, isto é, 467 anos depois do encontro das culturas, o comércio de animais silvestres foi permitido no Brasil. Somente com a Lei Federal nº 5.197, a chamada de Lei de Proteção à Fauna, é que a criação e venda sem autorização passaram a ser crimes. Nasce o tráfico de fauna.
Esse processo histórico não será revertido rapidamente. O hábito de manter silvestres em cativeiro, que alimenta boa parte do tráfico de fauna no Brasil, precisa de um sério e contínuo trabalho de educação ambiental, conscientizando a população dos problemas ambientais e de saúde pública envolvidos. A repressão, a legislação e a infraestrutura para solturas e destinação adequada dos bichos são necessários, mas sem a redução da demanda não funcionam.
As denúncias são um bom indicativo que educação ambiental tem um bom potencial para a mudança desse cenário.
- Leia a matéria completa do Diário dos Campos
Apreensão de aves em Ponta Grossa
Foto: Arquivo Diário dos Campos
"São as denúncias que nos levam a muitos cativeiros ilegais. Também realizamos patrulhamento em estradas rurais, abordagens e bloqueio em vias, encontrando outros casos. Mas a colaboração da população é fundamental", finaliza. (sub-tenente da Polícia Militar Ambiental do Paraná, Jamil Dainelli)” – texto da matéria “Denúncias intensificam apreensões de aves silvestres”, publicada em 5 de janeiro de 2014 pelo site do jornal Diário dos Campos
Desde a Idade Média, a civilização ocidental cultiva o hábito de manter animais silvestres em cativeiro doméstico. Seja por motivos de alimentação, por companhia ou ornamento. E essa cultura chegou ao Brasil com os portugueses e demais europeus.
Os indígenas que habitavam o Brasil também mantinham animais em cativeiros nas aldeias. Ao chamados xerimbabos (em tupi, “coisa muita querida”) eram os silvestres criados como bichos de estimação.
Esses universos europeu e indígena se encontraram após 1500 e se fundiram na cultura brasileira. Até 1967, isto é, 467 anos depois do encontro das culturas, o comércio de animais silvestres foi permitido no Brasil. Somente com a Lei Federal nº 5.197, a chamada de Lei de Proteção à Fauna, é que a criação e venda sem autorização passaram a ser crimes. Nasce o tráfico de fauna.
Esse processo histórico não será revertido rapidamente. O hábito de manter silvestres em cativeiro, que alimenta boa parte do tráfico de fauna no Brasil, precisa de um sério e contínuo trabalho de educação ambiental, conscientizando a população dos problemas ambientais e de saúde pública envolvidos. A repressão, a legislação e a infraestrutura para solturas e destinação adequada dos bichos são necessários, mas sem a redução da demanda não funcionam.
As denúncias são um bom indicativo que educação ambiental tem um bom potencial para a mudança desse cenário.
- Leia a matéria completa do Diário dos Campos
0 comentários:
Postar um comentário