“O ex-apresentador de um programa do canal Animal Planet, Donald Schultz, foi condenado nesta segunda-feira (24), nos Estados Unidos, a dois anos de liberdade condicional, 200 horas de serviço comunitário e uma multa de US$ 9 mil depois de admitir que tentou vender dois lagartos iranianos, uma espécie em extinção, sem autorização.
Em novembro, Schultz, que é sul-africano, fez um acordo judicial e se declarou culpado de violar a Lei de Espécies Ameaçadas de Extinção. Em 2010, ele tentou vender dois lagartos raros por US$ 2,5 mil a um agente federal disfarçado de cliente.
No seu programa, "Wild Recon", que foi cancelado, Schultz se aventurava em locais remotos para recolher amostras biológicas a partir de cobras venenosas e outros animais perigosos. Ele também fez o programa "Venom in Vegas", no qual ficou em uma grande estrutura de vídeo fechado com mais de cem cobras, algumas venenosas, em frente a um cassino de Las Vegas.” – matéria publicada em 25 de março de 2014 pelo portal G1
Muitas atrações transmitidas na televisão, “mascaradas” como propagador de informações sobre animais silvestres, são meros exploradores da fauna. Não é incomum que os apresentadores ultrapassem o limite ético da manipulação dos bichos, causando incômodos desnecessários aos mesmos.
É também comum que programas exibam animais apenas como entretenimento, como parte de shows e até reforçando a ideia de que é legal ter um silvestre como bicho de estimação.
Os apresentadores, pseudo defensores da natureza, a produção do programa e as emissoras estão interessados em audiência e os ganhos publicitários.
Para quem assiste, às vezes fica difícil diferenciar o que está sendo feito com respeito e real interesse em informar e conscientizar, daquilo realizado como um caça-níquel. No caso de Donald Schultz, a máscara caiu totalmente e sua verdadeira face apareceu.
- Leia a matéria no portal G1
Donald Schultz foi condenado por tráfico de animais
Foto: Glenn Pinkerton/Las Vegas News Bureau/AP
Em novembro, Schultz, que é sul-africano, fez um acordo judicial e se declarou culpado de violar a Lei de Espécies Ameaçadas de Extinção. Em 2010, ele tentou vender dois lagartos raros por US$ 2,5 mil a um agente federal disfarçado de cliente.
No seu programa, "Wild Recon", que foi cancelado, Schultz se aventurava em locais remotos para recolher amostras biológicas a partir de cobras venenosas e outros animais perigosos. Ele também fez o programa "Venom in Vegas", no qual ficou em uma grande estrutura de vídeo fechado com mais de cem cobras, algumas venenosas, em frente a um cassino de Las Vegas.” – matéria publicada em 25 de março de 2014 pelo portal G1
Muitas atrações transmitidas na televisão, “mascaradas” como propagador de informações sobre animais silvestres, são meros exploradores da fauna. Não é incomum que os apresentadores ultrapassem o limite ético da manipulação dos bichos, causando incômodos desnecessários aos mesmos.
É também comum que programas exibam animais apenas como entretenimento, como parte de shows e até reforçando a ideia de que é legal ter um silvestre como bicho de estimação.
Os apresentadores, pseudo defensores da natureza, a produção do programa e as emissoras estão interessados em audiência e os ganhos publicitários.
Para quem assiste, às vezes fica difícil diferenciar o que está sendo feito com respeito e real interesse em informar e conscientizar, daquilo realizado como um caça-níquel. No caso de Donald Schultz, a máscara caiu totalmente e sua verdadeira face apareceu.
- Leia a matéria no portal G1
1 comentários:
Dimas, concordo plenamente com você e deixei de assistir esses programas das emissoras que tentam passar uma imagem diferente do que realmente fazem na prática. Além disso não entendo a razão dos atores travestidos de biólogos (em minúscula mesmo) manterem invariavelmente um visual sujo, encardido, com cabelos ensebados e viverem rolando na lama, se atirando sobre os animais, simulando "ataques por parte de animais perigosos", etc. Isso denigre a imagem dos verdadeiros Biólogos que infelizmente na grande parte dos casos sequer conseguem incentivos adequados para levar à frente projetos que são de grande importância. Parece que o que vale mesmo é viver de aparências, mesmo que para isso se prejudique a nossa tão sofrida natureza.
Postar um comentário