“A 33ª FPI (Fiscalização Preventiva Integrada) realizou uma operação coordenada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, através do NUSF (Núcleo de Defesa da Bacia do São Francisco), nos municípios de Jacobina, Umburanas, Morro do Chapéu, Mirangaba, Ourolândia, Campo Formoso, Várzea Nova e Miguel Calmon, no nordeste baiano.
Mais de mil animais apreendidos: aparente sucesso esconde decaso
Foto: Divulgação FPI
As ações preventivas e repressivas realizadas durante a FPI tem como finalidade, além de coibir crimes que degradam o meio ambiente, bem como crimes fiscais, contra a saúde pública, além da utilização irregular de agrotóxicos. Durante a operação integrada foram apreendidos mais de 1.000 animais silvestres mantidos em cativeiros ilegais. Foram apreendidos: jabutis, araras, 01 iguana, canários-da-terra, papagaios, maritacas, azulões, pássaros-pretos, periquitos cuiubinha, periquitos maracanãs, sabiás, zambelês, marias-fita, papa-capins, coleiras, pombas fogo-pagô, 01 pombela, pombas-burguesa, bigodes, micos-estrela, cardeais, trinca-ferros, assanhaços, 01 pêga, 01 curió, azulões-de-chiqueiro, juritis, pintagolos, 01 cutia, 01 periquitão, caboclos, 01 bico-de-lata e 01 monon.
A notícia não informa quantos dias durou a operação. O saldo de apreensões pode ser analisado como positivo pelos órgãos públicos envolvidos, mas é extremamente preocupante. Afinal, mais de mil animais foram apreendidos, indicando que as práticas do tráfico de fauna e de criar silvestres como bichos de estimação persiste com força.
Essas apreensões em grandes quantidades servem para o poder público fingir que está combatendo os crimes contra a fauna. As operações de repressão e fiscalização são necessárias, mas precisam vir acompanhadas de um amplo trabalho de conscientização da população sobre os problemas envolvidos: ameaças à saúde pública e à biodiversidade, além da crueldade.
O Estado brasileiro (leia-se União, Estados, Municípios e o Distrito Federal) não priorizam a conservação da fauna silvestre. Estimativa de 2001 da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais (Renctas) indica que, anualmente, 38 milhões de silvestres são retirados da natureza no Brasil para abastecer o tráfico.
De qualquer forma, os órgãos de fiscalização envolvidos estão cumprindo sua parte. O mesmo não se pode dizer dos governantes, que deveriam fazer o serviço completo.
- Leia a matéria completa do portal R7
Foto: Divulgação FPI
As ações preventivas e repressivas realizadas durante a FPI tem como finalidade, além de coibir crimes que degradam o meio ambiente, bem como crimes fiscais, contra a saúde pública, além da utilização irregular de agrotóxicos. Durante a operação integrada foram apreendidos mais de 1.000 animais silvestres mantidos em cativeiros ilegais. Foram apreendidos: jabutis, araras, 01 iguana, canários-da-terra, papagaios, maritacas, azulões, pássaros-pretos, periquitos cuiubinha, periquitos maracanãs, sabiás, zambelês, marias-fita, papa-capins, coleiras, pombas fogo-pagô, 01 pombela, pombas-burguesa, bigodes, micos-estrela, cardeais, trinca-ferros, assanhaços, 01 pêga, 01 curió, azulões-de-chiqueiro, juritis, pintagolos, 01 cutia, 01 periquitão, caboclos, 01 bico-de-lata e 01 monon.
Apreensão de filhotes: provavelmente animais para tráfico
Foto: Divulgação FPI
Nesta 33ª FPI, alguns animais silvestres foram entregues pelos responsáveis a partir de uma campanha do NUSF para que houvesse a entrega voluntária de animais mantidos em cativeiros ilegais.” – texto da matéria “Mais de 1000 animais silvestres são apreendidos na Bacia do São Francisco”, publicada em 21 de abril de 2014 pelo portal R7A notícia não informa quantos dias durou a operação. O saldo de apreensões pode ser analisado como positivo pelos órgãos públicos envolvidos, mas é extremamente preocupante. Afinal, mais de mil animais foram apreendidos, indicando que as práticas do tráfico de fauna e de criar silvestres como bichos de estimação persiste com força.
Crueldade: pouco espaço para as araras
Foto: Divulgação FPI
Essas apreensões em grandes quantidades servem para o poder público fingir que está combatendo os crimes contra a fauna. As operações de repressão e fiscalização são necessárias, mas precisam vir acompanhadas de um amplo trabalho de conscientização da população sobre os problemas envolvidos: ameaças à saúde pública e à biodiversidade, além da crueldade.
O Estado brasileiro (leia-se União, Estados, Municípios e o Distrito Federal) não priorizam a conservação da fauna silvestre. Estimativa de 2001 da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais (Renctas) indica que, anualmente, 38 milhões de silvestres são retirados da natureza no Brasil para abastecer o tráfico.
De qualquer forma, os órgãos de fiscalização envolvidos estão cumprindo sua parte. O mesmo não se pode dizer dos governantes, que deveriam fazer o serviço completo.
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