Em 4 de abril de 2014, o Fauna News publicou o post “Reflexão para o fim de semana: onças-pardas em risco em Bauru (SP)”, em que repercutiu o atropelamento de um felino na Rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Agudos (SP). Foi relembrado também outro caso ocorrido em 3 de dezembro de 2013, km 336 da mesma SP-300, próximo ao chamado “trevo da Eny", em Bauru. Os dois animais envolvidos sobreviveram.
A mesma sorte não teve a onça atropelada, na manhã de 6 de abril de 2014, dentro de uma unidade de conservação de proteção integral paulista.
“Motorista atropela onça parda no Parque Estadual Morro do Diabo
Agora a pouco o motorista Marcelo de 38 anos da cidade de Teodoro Sampaio que estava em seu automóvel com sua esposa e filho atropelou uma onça pintada próximo ao portal principal de entrada do Parque Estadual Morro do Diabo (SP 623, km14). O motorista afirmou que o animal atravessou de repente em sua frente. Os policiais presentes no local afirmam que viram o motorista trafegando em alta velocidade acima dos 70 km/h que é o permitido para o trecho. A perícia e a polícia investigam o caso.” – texto de post publicado em 6 de abril de 2014 na página do jornal Folha do Pontal
Um dos principais motivos para os animais silvestres serem atropelados nas estradas e rodovias é a alta velocidade dos veículos. Para os motoristas, ter e seguir orientações de redução de velocidade seria fundamental para evitar acidentes com animais. “Um estudo na Austrália sugere que uma redução de 20% na velocidade diminuiria em 50% a mortalidade. Essa é uma estratégia que pode ser adotada, sobretudo, em rodovias de menor fluxo e em trechos próximos a áreas especialmente sensíveis, como unidades de conservação”, afirma o biólogo Andreas Kindel, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coautor do Conecte – Guia de Procedimentos para Mitigação de Impactos de Rodovias sobre a Fauna. A obra, publicada na internet (www.lauxen.net/conecte), é uma síntese do atual conhecimento sobre os impactos na fauna e sobre como reduzir danos causados.
A rodovia SP-613 (e não SP-623 como publicado pela Folha do Pontal) tem 14 quilômetros dentro do Parque Estadual Morro do Diabo e sua velocidade máxima permitida de 70km/h. Campanhas já foram realizadas e placas alertando os motoristas sobre o alto risco de atropelamentos de silvestres parecem que não estão surtindo efeito. O caso envolvendo essa onça não é algo isolado e raro. Pelo contrário.
Já passou da hora de ser intensificado o trabalho de conscientização dos motoristas, com campanhas em rádios e jornais da região, além de panfletagem e blitze mais intensas.
Já passou da hora de a Fundação Florestal do Estado de São Paulo (órgão que administra o parque) e o órgão paulista que gerencia as rodovias sem mexerem para instalar radares e estruturas para garantir a travessia segura dos animais (passagens de fauna) nesses 14 quilômetros.
- Leia o post do Facebook do jornal Folha do Pontal
- Releia o post “Reflexão para o fim de semana: onças-pardas em risco em Bauru (SP)”, publicado pelo Fauna News em 4 de abril de 2014
A mesma sorte não teve a onça atropelada, na manhã de 6 de abril de 2014, dentro de uma unidade de conservação de proteção integral paulista.
“Motorista atropela onça parda no Parque Estadual Morro do Diabo
Agora a pouco o motorista Marcelo de 38 anos da cidade de Teodoro Sampaio que estava em seu automóvel com sua esposa e filho atropelou uma onça pintada próximo ao portal principal de entrada do Parque Estadual Morro do Diabo (SP 623, km14). O motorista afirmou que o animal atravessou de repente em sua frente. Os policiais presentes no local afirmam que viram o motorista trafegando em alta velocidade acima dos 70 km/h que é o permitido para o trecho. A perícia e a polícia investigam o caso.” – texto de post publicado em 6 de abril de 2014 na página do jornal Folha do Pontal
Onça morreu dentro do parque
Foto: Jean Oliveira
Um dos principais motivos para os animais silvestres serem atropelados nas estradas e rodovias é a alta velocidade dos veículos. Para os motoristas, ter e seguir orientações de redução de velocidade seria fundamental para evitar acidentes com animais. “Um estudo na Austrália sugere que uma redução de 20% na velocidade diminuiria em 50% a mortalidade. Essa é uma estratégia que pode ser adotada, sobretudo, em rodovias de menor fluxo e em trechos próximos a áreas especialmente sensíveis, como unidades de conservação”, afirma o biólogo Andreas Kindel, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coautor do Conecte – Guia de Procedimentos para Mitigação de Impactos de Rodovias sobre a Fauna. A obra, publicada na internet (www.lauxen.net/conecte), é uma síntese do atual conhecimento sobre os impactos na fauna e sobre como reduzir danos causados.
A rodovia SP-613 (e não SP-623 como publicado pela Folha do Pontal) tem 14 quilômetros dentro do Parque Estadual Morro do Diabo e sua velocidade máxima permitida de 70km/h. Campanhas já foram realizadas e placas alertando os motoristas sobre o alto risco de atropelamentos de silvestres parecem que não estão surtindo efeito. O caso envolvendo essa onça não é algo isolado e raro. Pelo contrário.
Já passou da hora de ser intensificado o trabalho de conscientização dos motoristas, com campanhas em rádios e jornais da região, além de panfletagem e blitze mais intensas.
Já passou da hora de a Fundação Florestal do Estado de São Paulo (órgão que administra o parque) e o órgão paulista que gerencia as rodovias sem mexerem para instalar radares e estruturas para garantir a travessia segura dos animais (passagens de fauna) nesses 14 quilômetros.
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