“A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), em parceria com a Polícia Civil de Pernambuco, a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) de São Paulo, realizou na tarde desta quarta-feira(02), no sertão de pernambucano, a soltura de 244 pássaros que haviam sido apreendidos em feiras ilegais, situadas na Região Metropolitana do Recife (RMR). Partes destes animais foram apreendidas no último dia 30, no mercado do Cordeiro, zona oeste do Recife.
Dentre os animais silvestres apreendidos, estavam espécies do tipo: galha-cancã, corrupiões, tico-tico-rei cinza, galos de campina, brejal, papa-capim, tiziu, salta-caminhos, bigodes, trinca-ferro e concriz. Antes de serem reintegradas à natureza, estas aves passaram pelo processo de reabilitação na sede do Ibama, situada em Casa Forte, zona norte da RMR.” – texto publicado 3 de abril de 2014 na página do CPRH no Facebook
As imagens são lindas, afinal a volta à vida livre é emocionante. Mas a cena bela é consequência de uma realidade horrorosa: o hábito do brasileiro de criar silvestres como bichos de estimação, o grande motor do tráfico de fauna no Brasil.
De acordo com estimativa de 2001 da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), 38 milhões de animais silvestres são retirados da natureza todos os anos no Brasil para abastecer o mercado negro de fauna. De todas as ações necessárias para lutar com eficiência contra esse crime, duas deveriam ser prioridade: educar a população sobre os problemas ambientais e de saúde pública gerados por esse comércio ilegal e fiscalizar com inteligência as áreas de captura.
A primeira medida visa reduzir a demanda. Afinal, se tem gente vendendo é porque tem gente comprando.
A segunda deveria contar com um empenho das polícias e do Ibama maior do que o trabalho de repressão nos pontos de venda (feiras por exemplo), depósitos e criadores domésticos sem autorização. As apreensões quando ocorrem com os animais já cativos ou longe de seus hábitats, obrigam a um atendimento caro e demorado, demandando do poder público uma estrutura que não possui e não incentiva que seja feito por ONGs ou a iniciativa provada.
Evitar que o animal seja capturado é mais barato e inteligente. Mas os governantes, mesmo sabendo disso, ainda insistem na velha e ineficiente fórmula: colocar a polícia e a fiscalização, de tempos em tempos, correndo atrás de traficantes varejistas.
Falta vontade e organização.
- Leia o post do CPRH no Facebook
Reencontrando a liberdade
Foto: Divulgação CPRH
Dentre os animais silvestres apreendidos, estavam espécies do tipo: galha-cancã, corrupiões, tico-tico-rei cinza, galos de campina, brejal, papa-capim, tiziu, salta-caminhos, bigodes, trinca-ferro e concriz. Antes de serem reintegradas à natureza, estas aves passaram pelo processo de reabilitação na sede do Ibama, situada em Casa Forte, zona norte da RMR.” – texto publicado 3 de abril de 2014 na página do CPRH no Facebook
As imagens são lindas, afinal a volta à vida livre é emocionante. Mas a cena bela é consequência de uma realidade horrorosa: o hábito do brasileiro de criar silvestres como bichos de estimação, o grande motor do tráfico de fauna no Brasil.
O fim do cativeiro
Foto: Divulgação CPRH
De acordo com estimativa de 2001 da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), 38 milhões de animais silvestres são retirados da natureza todos os anos no Brasil para abastecer o mercado negro de fauna. De todas as ações necessárias para lutar com eficiência contra esse crime, duas deveriam ser prioridade: educar a população sobre os problemas ambientais e de saúde pública gerados por esse comércio ilegal e fiscalizar com inteligência as áreas de captura.
A primeira medida visa reduzir a demanda. Afinal, se tem gente vendendo é porque tem gente comprando.
A segunda deveria contar com um empenho das polícias e do Ibama maior do que o trabalho de repressão nos pontos de venda (feiras por exemplo), depósitos e criadores domésticos sem autorização. As apreensões quando ocorrem com os animais já cativos ou longe de seus hábitats, obrigam a um atendimento caro e demorado, demandando do poder público uma estrutura que não possui e não incentiva que seja feito por ONGs ou a iniciativa provada.
Voltando para a natureza
Foto: Divulgação CPRH
Evitar que o animal seja capturado é mais barato e inteligente. Mas os governantes, mesmo sabendo disso, ainda insistem na velha e ineficiente fórmula: colocar a polícia e a fiscalização, de tempos em tempos, correndo atrás de traficantes varejistas.
Falta vontade e organização.
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