“O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgou nesta quarta-feira (28) uma lista com '10 regras' que objetivam orientar os turistas que visitarão Natal para acompanhar os quatro jogos que a cidade receberá na primeira fase da Copa do Mundo. A medida serve também para orientar os profissionais do setor de turismo que estarão trabalhando durante o Mundial.
Em geral, as orientações se referem ao combate da comercialização de animais silvestres e de produtos relacionados à fauna e flora do Rio Grande do Norte. Há ainda orientações relacionadas a serviços, como os passeios de buggy, por exemplo
1 - Não compre animais da fauna silvestre brasileira (papagaios, periquitos, macacos, iguanas, passarinhos, serpentes, borboletas, aranhas e escorpiões, etc). É proibido por lei e não existem lojas autorizadas a vender esses animais no RN. A multa varia de R$ 500 a R$ 5 mil por unidade de animal e a pena de detenção é de até um ano.
2 - Não compre artesanato, bijuterias ou adornos feitos com partes de animais silvestres, como penas, dentes, peles, couros, asas de borboleta. A multa varia de R$ 500 a R$ 5 mil por unidade de animal e a pena de detenção é de até um ano.
3 - Não tire fotos ao lado de pessoas que ofereçam animais silvestres, mesmo que pareçam mansos. Não dê dinheiro a essas pessoas. Essa atividade é ilegal e prejudicial aos animais.
4 - A caça é proibida no Brasil. Logo, comer carne de caça (arribaçãs, tatus, veados) é estimular essa cadeia ilegal. Há pena de multa e detenção tanto para os caçadores quanto para os compradores de carne de caça.” – texto da matéria “Ibama divulga '10 regras' para turistas que visitarão Natal durante a Copa”, publicada em 28 de maio de 2014 pelo portal G1
Ótima iniciativa do Ibama do Rio Grande do Norte e que deveria ser seguida pelas gerências do órgão e secretarias de Meio Ambiente dos estados e municípios que receberão turistas durante a Copa do Mundo de futebol. A matéria não informou como essas orientações serão divulgadas para os visitantes e para os profissionais dos serviços de turismo. É uma cartilha? Há cartazes?
Seria muito interessante que houvesse uma cartilha, pequena e ilustrada, para ser distribuída aos passageiros que vão frequentar aeroportos e terminais rodoviários, além de pontos de táxi, hotéis, pousadas, agências de turismo e postos de informações ao turista.
No Rio Grande do Norte existe um clássico exemplo de exploração de animais silvestres, aliada ao tráfico (abordada pelo Ibama no ítem 3 acima). Há anos, nas dunas de Genipabu, turistas são levados pelos bugueiros para conhecer as belas paisagens do local e se divertirem com o veloz sobe e desce dos veículos nas dunas. Dentre as atrações, sempre há uma paradinha para o encontro com garotos e rapazes que oferecem iguanas e micos para serem fotografados (ou até comprados) pelos entusiasmados visitantes.
O que os deslumbrados não sabem é que esses animais foram capturados ilegalmente na natureza. Em muitos casos, estão ali dopados e machucados para parecerem mansos e assim não atacarem enquanto ficam nos braços e até na cabeça dos turistas, que fazem poses para as fotos.
Que a ambição pelo dinheiro dos visitantes seja trocada pelo turismo consciente e sustentável.
- Leia a matéria completa do portal G1
Em geral, as orientações se referem ao combate da comercialização de animais silvestres e de produtos relacionados à fauna e flora do Rio Grande do Norte. Há ainda orientações relacionadas a serviços, como os passeios de buggy, por exemplo
1 - Não compre animais da fauna silvestre brasileira (papagaios, periquitos, macacos, iguanas, passarinhos, serpentes, borboletas, aranhas e escorpiões, etc). É proibido por lei e não existem lojas autorizadas a vender esses animais no RN. A multa varia de R$ 500 a R$ 5 mil por unidade de animal e a pena de detenção é de até um ano.
2 - Não compre artesanato, bijuterias ou adornos feitos com partes de animais silvestres, como penas, dentes, peles, couros, asas de borboleta. A multa varia de R$ 500 a R$ 5 mil por unidade de animal e a pena de detenção é de até um ano.
3 - Não tire fotos ao lado de pessoas que ofereçam animais silvestres, mesmo que pareçam mansos. Não dê dinheiro a essas pessoas. Essa atividade é ilegal e prejudicial aos animais.
Garotos com iguanas esperando turistas para fotos
e venda dos animais em Genipabu
Foto: Betho Feliciano
4 - A caça é proibida no Brasil. Logo, comer carne de caça (arribaçãs, tatus, veados) é estimular essa cadeia ilegal. Há pena de multa e detenção tanto para os caçadores quanto para os compradores de carne de caça.” – texto da matéria “Ibama divulga '10 regras' para turistas que visitarão Natal durante a Copa”, publicada em 28 de maio de 2014 pelo portal G1
Ótima iniciativa do Ibama do Rio Grande do Norte e que deveria ser seguida pelas gerências do órgão e secretarias de Meio Ambiente dos estados e municípios que receberão turistas durante a Copa do Mundo de futebol. A matéria não informou como essas orientações serão divulgadas para os visitantes e para os profissionais dos serviços de turismo. É uma cartilha? Há cartazes?
Seria muito interessante que houvesse uma cartilha, pequena e ilustrada, para ser distribuída aos passageiros que vão frequentar aeroportos e terminais rodoviários, além de pontos de táxi, hotéis, pousadas, agências de turismo e postos de informações ao turista.
No Rio Grande do Norte existe um clássico exemplo de exploração de animais silvestres, aliada ao tráfico (abordada pelo Ibama no ítem 3 acima). Há anos, nas dunas de Genipabu, turistas são levados pelos bugueiros para conhecer as belas paisagens do local e se divertirem com o veloz sobe e desce dos veículos nas dunas. Dentre as atrações, sempre há uma paradinha para o encontro com garotos e rapazes que oferecem iguanas e micos para serem fotografados (ou até comprados) pelos entusiasmados visitantes.
O que os deslumbrados não sabem é que esses animais foram capturados ilegalmente na natureza. Em muitos casos, estão ali dopados e machucados para parecerem mansos e assim não atacarem enquanto ficam nos braços e até na cabeça dos turistas, que fazem poses para as fotos.
Que a ambição pelo dinheiro dos visitantes seja trocada pelo turismo consciente e sustentável.
- Leia a matéria completa do portal G1
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