“Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Dourados apreenderam na terça-feira (6), em Fátima do Sul, 35 aves silvestres que eram criadas ilegalmente em cativeiro.
Duas pessoas foram multadas em R$ 200 mil e também responderão por crime ambiental.
O Ibama chegou aos suspeitos por meio de denúncias. Em uma casa localizada na área central da cidade, foram apreendidas 14 aves; as outras 21 estavam em uma residência no Jardim Eliane.
Segundo o fiscal Werneck Almada, os criadores mantinham em cativeiro animais retirados da natureza. Ele explicou que um os acusados são investigados por adulterarem anilhas que servem para comprovar legalmente a origem das aves. Um deles até possuía um equipamento específico para isso.
(...) Ainda de acordo com Werneck, o cerco contra o comércio ilegal de animais silvestres está sendo fechado. “Na semana passada já havíamos apreendido 32 aves. Alguns criadouros da região não estão cumprindo a Lei, por isso, estamos intensificando nossas fiscalizações”, concluiu.” – texto da matéria “Ibama apreende 35 aves e aplica multa de R$ 200 mil”, publicada em 7 de maio de 2014 pelo site do jornal Correio do Estado (MS)
Em 6 de maio de 2014, o Fauna News publicou o post “Criadores de silvestres e falta de controle do poder público”, em que comentou a apreensão de quase 500 aves e de material para adulteração de anilhas em Catalão (GO). Percebe-se que fraudar o sistema de marcação e controle de aves silvestres, as anilhas, é uma prática disseminada no país todo. E, infelizmente, os órgãos de fiscalização não dão conta de fiscalizar o grande universo de criadores.
O poder público deu autorização para um grande número de criadores atuar legalmente, mas não se aparelhou o suficiente para acompanhar essa atividade. Uma das piores consequências dessa falta de controle é o envolvimento de muitos desses criadores com o tráfico de fauna.
O problema das adulterações e falsificações de anilhas é mais um fator que comprova a falta de atenção dos governantes brasileiros com a fauna silvestre brasileira. Apesar de apreensões e prisões estarem sendo feitas, o número de casos registrados é muito inferior ao de infratores agindo.
- Leia a matéria completa do Correio do Estado
- Releia o post “Criadores de silvestres e falta de controle do poder público”, publicado em 6 de maio de 2014 pelo Fauna News
Duas pessoas foram multadas em R$ 200 mil e também responderão por crime ambiental.
Aves apreendidas em Fátima do Sul
Foto: Cido Costa
O Ibama chegou aos suspeitos por meio de denúncias. Em uma casa localizada na área central da cidade, foram apreendidas 14 aves; as outras 21 estavam em uma residência no Jardim Eliane.
Segundo o fiscal Werneck Almada, os criadores mantinham em cativeiro animais retirados da natureza. Ele explicou que um os acusados são investigados por adulterarem anilhas que servem para comprovar legalmente a origem das aves. Um deles até possuía um equipamento específico para isso.
(...) Ainda de acordo com Werneck, o cerco contra o comércio ilegal de animais silvestres está sendo fechado. “Na semana passada já havíamos apreendido 32 aves. Alguns criadouros da região não estão cumprindo a Lei, por isso, estamos intensificando nossas fiscalizações”, concluiu.” – texto da matéria “Ibama apreende 35 aves e aplica multa de R$ 200 mil”, publicada em 7 de maio de 2014 pelo site do jornal Correio do Estado (MS)
Em 6 de maio de 2014, o Fauna News publicou o post “Criadores de silvestres e falta de controle do poder público”, em que comentou a apreensão de quase 500 aves e de material para adulteração de anilhas em Catalão (GO). Percebe-se que fraudar o sistema de marcação e controle de aves silvestres, as anilhas, é uma prática disseminada no país todo. E, infelizmente, os órgãos de fiscalização não dão conta de fiscalizar o grande universo de criadores.
O poder público deu autorização para um grande número de criadores atuar legalmente, mas não se aparelhou o suficiente para acompanhar essa atividade. Uma das piores consequências dessa falta de controle é o envolvimento de muitos desses criadores com o tráfico de fauna.
O problema das adulterações e falsificações de anilhas é mais um fator que comprova a falta de atenção dos governantes brasileiros com a fauna silvestre brasileira. Apesar de apreensões e prisões estarem sendo feitas, o número de casos registrados é muito inferior ao de infratores agindo.
- Leia a matéria completa do Correio do Estado
- Releia o post “Criadores de silvestres e falta de controle do poder público”, publicado em 6 de maio de 2014 pelo Fauna News
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