“Os principais defensores da manutenção de animais silvestres como animais de estimação alegam que este é um traço cultural do brasileiro e, como tanto, deveria ser preservado. Contudo, a meu ver, culturas são dinâmicas e devem evoluir. Obviamente patrimônio cultural valioso como música, dança, histórias, tradições, receitas, ente outros devem ser mantidos. No entanto, costumes claramente nocivos podem e precisam evoluir. Ou alguém argumenta que (guardadas as devidas proporções) escravidão, mulheres que não trabalhavam e não tinham direito a voto, ausência de controle de natalidade, palmadas em crianças, racismo e homofobia deveriam ser mantidos como patrimônio cultural porque um dia fizeram parte dos costumes aceitos em nossa sociedade?”
Foto: Nopac Talent
Juliana Machado Ferreira, bióloga com mestrado e doutorado em Genética,
Diretora Executiva da ONG Freeland Brasil e colaboradora da ONG SOS
Fauna, em seu artigo “Um hábito cultural brasileiro e suas
consequências”, publicado em 8 de maio de 2014 no site Planeta
Sustentável
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