“O Batalhão de Polícia Ambiental da Paraíba (BPAmb) realizou, nos primeiros quatro meses deste ano, 489 autuações em todo Estado. O número representa um aumento de 2,73% das ocorrências com relação ao mesmo período de 2013, graças ao trabalho preventivo e fiscalizador da corporação.
A maior parte desses crimes e infrações está concentrada nas regiões metropolitanas e suas cidades circunvizinhas, especialmente nas feiras livres. Em 21,6% dos casos, são ilícitos contra a fauna, poluição sonora e falta de licença ambiental.
(...) Trabalho educativo – Para combater os crimes ambientais e apoiar as ações ostensivas, o BPAmb também intensifica as atividades preventivas. Um desses exemplos é o trabalho de mobilização da população. Ele é feito a partir das faixas etárias mais jovens, com a realização de palestras educativas em escolas e eventos educacionais.” – texto da matéria “Polícia registra quase 500 denúncias de crimes ambientais este ano”, publicada em 6 de maio de 2014 pelo site PBAgora
Dá para perceber que a Polícia Ambiental da Paraíba já admitiu que somente fiscalização e repressão não vão reduzir a quantidade de crimes ambientais, em especial contra a fauna. Tanto que, mesmo não sendo sua obrigação, a corporação realiza atividades de educação ambiental.
Por mais operações a atendimentos de solicitações e denúncias que a polícia realize, crimes como o tráfico de animais e a manutenção sem autorização de silvestres em cativeiro doméstico vão continuar acontecendo. Pior: sem a conscientização da população das graves consequências para os ecossistemas e para a saúde pública (com a transmissão de doenças) esses números vão continuar aumentando.
Os policiais podem continuar fazendo palestras e eventos educacionais, mas a ação é pouca. Cabe a outros setores do poder público, como secretarias de Meio Ambiente e de Educação, se envolver para disseminar em massa um trabalho de longo prazo para a redução de crimes contra a fauna.
Caso contrário, é como dizem: a fiscalização vai enxugar gelo.
- Leia a matéria completa do PBAgora
Crimes contra a fauna não diminuirão sem educação
Foto: Walter Paparazzo/G1
A maior parte desses crimes e infrações está concentrada nas regiões metropolitanas e suas cidades circunvizinhas, especialmente nas feiras livres. Em 21,6% dos casos, são ilícitos contra a fauna, poluição sonora e falta de licença ambiental.
(...) Trabalho educativo – Para combater os crimes ambientais e apoiar as ações ostensivas, o BPAmb também intensifica as atividades preventivas. Um desses exemplos é o trabalho de mobilização da população. Ele é feito a partir das faixas etárias mais jovens, com a realização de palestras educativas em escolas e eventos educacionais.” – texto da matéria “Polícia registra quase 500 denúncias de crimes ambientais este ano”, publicada em 6 de maio de 2014 pelo site PBAgora
Dá para perceber que a Polícia Ambiental da Paraíba já admitiu que somente fiscalização e repressão não vão reduzir a quantidade de crimes ambientais, em especial contra a fauna. Tanto que, mesmo não sendo sua obrigação, a corporação realiza atividades de educação ambiental.
Por mais operações a atendimentos de solicitações e denúncias que a polícia realize, crimes como o tráfico de animais e a manutenção sem autorização de silvestres em cativeiro doméstico vão continuar acontecendo. Pior: sem a conscientização da população das graves consequências para os ecossistemas e para a saúde pública (com a transmissão de doenças) esses números vão continuar aumentando.
Os policiais podem continuar fazendo palestras e eventos educacionais, mas a ação é pouca. Cabe a outros setores do poder público, como secretarias de Meio Ambiente e de Educação, se envolver para disseminar em massa um trabalho de longo prazo para a redução de crimes contra a fauna.
Caso contrário, é como dizem: a fiscalização vai enxugar gelo.
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