“A mãe já estava morta, assim como os quatro irmãos. Mas haviam três sobreviventes, filhotes de gambá, que foram salvos na noite desta sexta-feira (3), em Petrópolis, Região Serrana do Rio. O socorro veio do Grupo de Assistência e Proteção aos Animais e ao Meio Ambiente (Gapa-ma). Os bichinhos foram encontrados de sangue, ainda dentro da bolsa abdominal (marsúpio) da mãe, em um trecho de terra da Estrada do Gentio, em Itaipava, 3º distrito do município. Nesta quarta-feira (8) eles terão a primeira consulta com a veterinária.
A cena foi triste e chocante, segundo Carlos Eduardo Pereira. “Ao pararmos para examiná-la (gambá adulta), constatamos que sua bolsa na barriga ainda se movimentava. Tínhamos que tentar fazer algo, então recolhemos a mãe e levamos todos para nossa casa”, contou o presidente do Gapa-ma, que estava com a esposa e também voluntária, Rosemary Hissa. Quatro já estavam mortos, ou pelo impacto da batida ou pela falta da mãe. “Os carros e motos passam por ali em alta velocidade. É um trecho de terra feito por alguns motociclistas de pista de motocross”, lamenta Carlos Eduardo.” – texto da matéria “Filhotes de gambá são salvos em Petrópolis, RJ, após atropelamento”, publicada em 6 de janeiro de 2014 pelo portal G1
Pouco ou quase nada se noticia sobre os impactos das estradas de terra na fauna silvestre. Vias normalmente abertas sem planejamento ou estudo prévio para entender as consequências ambientais, elas são palco de atropelamentos de animais e responsáveis por fragmentar hábitats, impulsionar o desmatamento por ser um vetor de ocupação humana e por inúmeros outros problemas.
E ninguém discute, questiona ou tenta reduzir tais ocorrências.
Afinal, são apenas estradas de terra... mas que contribuem para o massacre de 475 milhões de animais silvestres todos os anos nas estradas e rodovias brasileiras, segundo o Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas.
- Leia a matéria completa do portal G
Filhotes ainda estavam vivos com a mãe morta
Foto: Carlos Eduardo Pereira/Gapa-ma
A cena foi triste e chocante, segundo Carlos Eduardo Pereira. “Ao pararmos para examiná-la (gambá adulta), constatamos que sua bolsa na barriga ainda se movimentava. Tínhamos que tentar fazer algo, então recolhemos a mãe e levamos todos para nossa casa”, contou o presidente do Gapa-ma, que estava com a esposa e também voluntária, Rosemary Hissa. Quatro já estavam mortos, ou pelo impacto da batida ou pela falta da mãe. “Os carros e motos passam por ali em alta velocidade. É um trecho de terra feito por alguns motociclistas de pista de motocross”, lamenta Carlos Eduardo.” – texto da matéria “Filhotes de gambá são salvos em Petrópolis, RJ, após atropelamento”, publicada em 6 de janeiro de 2014 pelo portal G1
Os sobreviventes estão sendo cuidados pelo casal
Foto: Carlos Eduardo Pereira/Gapa-ma
Pouco ou quase nada se noticia sobre os impactos das estradas de terra na fauna silvestre. Vias normalmente abertas sem planejamento ou estudo prévio para entender as consequências ambientais, elas são palco de atropelamentos de animais e responsáveis por fragmentar hábitats, impulsionar o desmatamento por ser um vetor de ocupação humana e por inúmeros outros problemas.
E ninguém discute, questiona ou tenta reduzir tais ocorrências.
Afinal, são apenas estradas de terra... mas que contribuem para o massacre de 475 milhões de animais silvestres todos os anos nas estradas e rodovias brasileiras, segundo o Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas.
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1 comentários:
Infelizmente essa é a realidade com relação à preservação da fauna e flora no Brasil quando é o governo quem administra.
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