O poder público é praticamente omisso no combate ao tráfico de fauna no Brasil. Sua atuação se restringe às ações dos órgãos de fiscalização e repressão, normalmente mal aparelhados e desmoralizados por uma legislação ineficiente e ignóbil. Isso sem contar a completa falta de estrutura para o período pós-apreensão, que envolve Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), áreas de soltura, monitoramento, instituições responsáveis por acolher os bichos que não retornarão à vida livre e por aí vai.
A principal omissão do poder público está na ausência da educação ambiental visando a mudança do hábito de criar animais silvestres como bichos de estimação. Só com a redução da demanda é que o mercado negro de fauna sofrerá um impacto definitivo.
Enquanto isso não ocorre, o Brasil vive cenas como essa:
“Policiais da CIPPA / 2º Pelotão de Ilhéus, no comando do 1º Ten. Heloísio, juntamente com a guarnição em ronda Ambiental deslocaram até o aterro sanitário de Itarirí em Ilhéus, onde fizeram a apreensão de 16 pássaros nativos da fauna silvestre brasileira, sendo 12 papa capins, 01 canário da terra, 01 guri, 01 chorão e 1 bico de lápis. Em seguida os policiais acharam nos fundos de uma das residências, um catutú, que estava sendo mantido em cativeiro.” – texto da matéria “CIPPA realiza apreensão de vários animais silvestres que estavam sendo mantidos em cativeiro”, publicada em 10 de fevereiro de 2014 pelo site baiano Teixeira Agora
Em momento algum se deve condenar ou censurar a ação dos policiais. Eles estão corretos, cumprindo seu dever.
Mas não se deve achar, em momento algum, que a pressão da captura de silvestres para a criação como bichos de estimação e do tráfico de fauna diminuirão com mecanismos repressivos.
Infelizmente, em locais como esse aterro sanitário, só a polícia vai chegar. Se a informação (educação ambiental) em favor dos animais já é difícil de chegar bem trabalhada entre os não-excluídos da sociedade, imagine para quem vive junto do lixo.
- Leia a matéria completa do Teixeira Agora
A principal omissão do poder público está na ausência da educação ambiental visando a mudança do hábito de criar animais silvestres como bichos de estimação. Só com a redução da demanda é que o mercado negro de fauna sofrerá um impacto definitivo.
Enquanto isso não ocorre, o Brasil vive cenas como essa:
“Policiais da CIPPA / 2º Pelotão de Ilhéus, no comando do 1º Ten. Heloísio, juntamente com a guarnição em ronda Ambiental deslocaram até o aterro sanitário de Itarirí em Ilhéus, onde fizeram a apreensão de 16 pássaros nativos da fauna silvestre brasileira, sendo 12 papa capins, 01 canário da terra, 01 guri, 01 chorão e 1 bico de lápis. Em seguida os policiais acharam nos fundos de uma das residências, um catutú, que estava sendo mantido em cativeiro.” – texto da matéria “CIPPA realiza apreensão de vários animais silvestres que estavam sendo mantidos em cativeiro”, publicada em 10 de fevereiro de 2014 pelo site baiano Teixeira Agora
Alguém já pensou em educar os moradores do aterro?
Foto: Teixeira Agora
Em momento algum se deve condenar ou censurar a ação dos policiais. Eles estão corretos, cumprindo seu dever.
Mas não se deve achar, em momento algum, que a pressão da captura de silvestres para a criação como bichos de estimação e do tráfico de fauna diminuirão com mecanismos repressivos.
Infelizmente, em locais como esse aterro sanitário, só a polícia vai chegar. Se a informação (educação ambiental) em favor dos animais já é difícil de chegar bem trabalhada entre os não-excluídos da sociedade, imagine para quem vive junto do lixo.
- Leia a matéria completa do Teixeira Agora
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