Mais uma iniciativa da sociedade para tentar combater o mercado negro de animais silvestres, o WilsLeaks garante o anonimato e o encaminhamento das denúncias que receber. Os responsáveis, chefiados pela Elephant Action League, garantem o direcionamento correto das informações para cada tipo de caso (autoridades, mídia, ONGs, etc).
“O tráfico e caça ilegal de animais selvagens é extremamente difícil de se combater. Esses crimes muitas vezes passam despercebidos, mesmo que ameacem muitas espécies.
O lançamento da primeira plataforma segura para denunciar crimes contra a vida selvagem, WildLeaks, pretende mudar essa figura.
O WildLeaks é um espaço para pessoas com informação pertinente sobre tais crimes que podem manter-se anônimas e compartilhar o que sabem sem precisar ir diretamente a agências governamentais.
(...) Segundo o líder do projeto, Andrea Crosta, apesar da semelhança no nome, o programa é diferente do famoso site WikiLeaks, primeiro porque não está atrás de segredos de Estado ou militares, e depois porque não irá automaticamente vazar informação para a mídia.
“As mensagens que recebermos serão avaliadas e verificadas e, então, decidiremos o que fazer com elas. Talvez iniciar uma investigação, talvez compartilhá-la com nossos contatos de confiança dentro da lei, ou talvez vazar para a mídia”, explica.
O sistema é capaz de receber informações de duas maneiras diferentes: confidenciais ou anônimas. Em ambos os casos, a informação é totalmente criptografada. A diferença entre os dois tipos é que a confidencial irá percorrer os https regulares, enquanto a submissão anônima irá percorrer a rede Tor, também chamada de darknet (porque às vezes é usada por bandidos).
Tor é um software composto de uma cadeia de proxies que trabalha para esconder o endereço IP original do usuário (sua identidade na internet), de modo que nenhuma outra terceira entidade possa ver o que você está fazendo. É um sistema muito seguro.
Em ambos os casos, a organização não saberá quem é o remetente ou onde ele está. A informação enviada é a mesma, só muda a partir do ponto de vista do remetente. Se, por exemplo, o remetente vive em um país com um regime repressivo, como a China, e está relatando um oficial corrupto, pode ser melhor baixar o navegador Tor.” – texto da matéria “Ajude o planeta: novo site permite denúncia anônima de crimes contra animais selvagens”, publicada em 12 de fevereiro de 2014 pelo site HypeScience
O WildLeaks tem uma versão em português (tradução instantânea, com defeitos). A iniciativa será válida se for popularizada e resultados aparecerem para que ganhe credibilidade. Para o Brasil provavelmente não será amplamente utilizada.
Pelas organizações envolvidas, percebe-se que a intenção é atacar grandes quadrilhas envolvidas no tráfico de marfim, chifres de rinocerontes e pares de tigres, por exemplo.
O WildLeaks é uma mostra de que parte da sociedade está realmente preocupada em combater o mercado negro de fauna, tanto que não está mais esperando por ações do poder público – que até agora foi ineficaz nessa guerra.
- Leia a matéria completa do HypeScience
- Conheça o WildLeaks (em português)
O lançamento da primeira plataforma segura para denunciar crimes contra a vida selvagem, WildLeaks, pretende mudar essa figura.
O WildLeaks é um espaço para pessoas com informação pertinente sobre tais crimes que podem manter-se anônimas e compartilhar o que sabem sem precisar ir diretamente a agências governamentais.
(...) Segundo o líder do projeto, Andrea Crosta, apesar da semelhança no nome, o programa é diferente do famoso site WikiLeaks, primeiro porque não está atrás de segredos de Estado ou militares, e depois porque não irá automaticamente vazar informação para a mídia.
“As mensagens que recebermos serão avaliadas e verificadas e, então, decidiremos o que fazer com elas. Talvez iniciar uma investigação, talvez compartilhá-la com nossos contatos de confiança dentro da lei, ou talvez vazar para a mídia”, explica.
O sistema é capaz de receber informações de duas maneiras diferentes: confidenciais ou anônimas. Em ambos os casos, a informação é totalmente criptografada. A diferença entre os dois tipos é que a confidencial irá percorrer os https regulares, enquanto a submissão anônima irá percorrer a rede Tor, também chamada de darknet (porque às vezes é usada por bandidos).
Quadrilhas ricas e organizadas atuam em todo o mundo
Foto: Conservation JusticeTor é um software composto de uma cadeia de proxies que trabalha para esconder o endereço IP original do usuário (sua identidade na internet), de modo que nenhuma outra terceira entidade possa ver o que você está fazendo. É um sistema muito seguro.
Em ambos os casos, a organização não saberá quem é o remetente ou onde ele está. A informação enviada é a mesma, só muda a partir do ponto de vista do remetente. Se, por exemplo, o remetente vive em um país com um regime repressivo, como a China, e está relatando um oficial corrupto, pode ser melhor baixar o navegador Tor.” – texto da matéria “Ajude o planeta: novo site permite denúncia anônima de crimes contra animais selvagens”, publicada em 12 de fevereiro de 2014 pelo site HypeScience
O WildLeaks tem uma versão em português (tradução instantânea, com defeitos). A iniciativa será válida se for popularizada e resultados aparecerem para que ganhe credibilidade. Para o Brasil provavelmente não será amplamente utilizada.
Pelas organizações envolvidas, percebe-se que a intenção é atacar grandes quadrilhas envolvidas no tráfico de marfim, chifres de rinocerontes e pares de tigres, por exemplo.
O WildLeaks é uma mostra de que parte da sociedade está realmente preocupada em combater o mercado negro de fauna, tanto que não está mais esperando por ações do poder público – que até agora foi ineficaz nessa guerra.
- Leia a matéria completa do HypeScience
- Conheça o WildLeaks (em português)
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