Em muitas cidades, principalmente as que têm no turismo como grande
fonte de renda, a exploração de animais como entretenimento é comum. Em 1º de novembro de 2013, o Fauna News publicou “Reflexão para o fim de semana: crueldade extrema alimentando o tráfico", sobre o chamado “topeng monyet”, prática em que macacos são forçados a usar máscaras ou realizar truques com suas mãos em Jacarta, Indonésia.
“O trânsito caótico, a sujeira das ruas e a poluição são constantemente criticados por turistas que visitam Jacarta, na Indonésia, mas nenhum desses problemas choca mais os estrangeiros do que a prática do ‘topeng monyet’, o espetáculo dos macacos mascarados. Para alívio dos visitantes e de muitos indonésios, o governador de Jacarta, Joko Widodo, prometeu proibir a exploração dos animais até o fim do ano.
Vestidos como pessoas, com chapéus de caubói, roupas imundas e máscaras de bonecas, micos imitam os gestos dos humanos pelas ruas locais. A questão, porém, vai além do gosto duvidoso das apresentações; maltratados, os animais são obrigados a passar fome para que obedeçam às ordens dos donos nos shows e ‘trabalham’ por várias horas em meio aos carros e pessoas.” – texto publicado pelo Fauna News comentando a matéria “Espetáculo de macacos mascarados é proibido por governador de Jacarta”, publicada em 28 de outubro de 2013 baseada em matéria exibida pela Globo News
Na Indonesia, os macacos são capturados aos milhares na floresta da ilha de Sumatra e mandados para a capital, onde viram atração para turistas. Há vilarejos inteiros que vivem praticamente do tráfico desses animais.
Novamente a ANDA publica uma matéria sobre esse tipo de exploração animal. Desta vez o problema acontece no Paquistão.
“No Paquistão, os macacos são explorados e servem como fonte de renda para algumas pessoas que decidem capturá-los para a realização de performances em frente a multidões em locais públicos e privados do país. Os animais são normalmente roubados da natureza quando são filhotes e depois, treinados. Um macaco treinado pode ganhar para seu tutor de US$190 a US$ 285 mensais. As informações são do Washington Post.
Ativistas de direitos animais criticam a prática. “Esta é uma enorme violação das leis da vida selvagem”, disse Atif Yaqub, um funcionário da Fundação da Vida Selvagem do Paquistão. Ele afirma que os macacos são abusados pelos domadores que agridem o animal com um pau durante seu treinamento e colocam uma corda em volta de seu pescoço, para evitar fugas.
Os domadores vão para o Vale Swat, na cidade de Murree, fora de Islamabad, para encontrar os filhotes. Leva pelo menos três meses para ensinar um macaco a dançar, fazer saudações, apertar as mãos e realizar outras tarefas. Os animais são vestidos com roupas coloridas para chamar atenção do público que aplaude e ri, enquanto o primata é ridicularizado e esconde por trás dos truques uma vida de dor e sofrimento.” – texto da matéria “Macacos são escravizados nas ruas do Paquistão”, publicado em 26 de fevereiro de 2014 pela ANDA
A pratica, além de cruel, fomenta o tráfico de animais. Afinal, os primatas são capturados na natureza e comercializados no Vale Swat para aqueles que vão explorá-los.
Dependendo da quantidade de primatas capturados e da população desses animais na natureza, essa captura pode impactar no equilíbrio ambiental e levar, em situação extrema, à extinção local da espécie.
A simples proibição dessa atividade não vai resolver o problema – mesmo que com fiscalização intensa (o que não se espera do Paquistão). Percebe-se que as pessoas envolvidas nesse tipo de exploração o fazer como forma de fugir da pobreza e ganhar algum dinheiro. Sem uma política de geração de renda para essa população, os macacos vão continuar a sofrer. E se não forem eles, serão outros animais de alguma outra forma.
Assista ao vídeo de um macaco no Paquistão:
- Leia a matéria completa da ANDA
- Releia o post do Fauna News “Reflexão para o fim de semana: crueldade extrema alimentando o tráfico”, publicado em 1º de novembro de 2013
Topeng monyet na Indonésia
Foto: Ulet Ifansasti
“O trânsito caótico, a sujeira das ruas e a poluição são constantemente criticados por turistas que visitam Jacarta, na Indonésia, mas nenhum desses problemas choca mais os estrangeiros do que a prática do ‘topeng monyet’, o espetáculo dos macacos mascarados. Para alívio dos visitantes e de muitos indonésios, o governador de Jacarta, Joko Widodo, prometeu proibir a exploração dos animais até o fim do ano.
Vestidos como pessoas, com chapéus de caubói, roupas imundas e máscaras de bonecas, micos imitam os gestos dos humanos pelas ruas locais. A questão, porém, vai além do gosto duvidoso das apresentações; maltratados, os animais são obrigados a passar fome para que obedeçam às ordens dos donos nos shows e ‘trabalham’ por várias horas em meio aos carros e pessoas.” – texto publicado pelo Fauna News comentando a matéria “Espetáculo de macacos mascarados é proibido por governador de Jacarta”, publicada em 28 de outubro de 2013 baseada em matéria exibida pela Globo News
Na Indonesia, os macacos são capturados aos milhares na floresta da ilha de Sumatra e mandados para a capital, onde viram atração para turistas. Há vilarejos inteiros que vivem praticamente do tráfico desses animais.
Novamente a ANDA publica uma matéria sobre esse tipo de exploração animal. Desta vez o problema acontece no Paquistão.
“No Paquistão, os macacos são explorados e servem como fonte de renda para algumas pessoas que decidem capturá-los para a realização de performances em frente a multidões em locais públicos e privados do país. Os animais são normalmente roubados da natureza quando são filhotes e depois, treinados. Um macaco treinado pode ganhar para seu tutor de US$190 a US$ 285 mensais. As informações são do Washington Post.
No Paquistão, escravos da pobreza e da crueldade
Foto: AP/Muhammed Muheisen
Ativistas de direitos animais criticam a prática. “Esta é uma enorme violação das leis da vida selvagem”, disse Atif Yaqub, um funcionário da Fundação da Vida Selvagem do Paquistão. Ele afirma que os macacos são abusados pelos domadores que agridem o animal com um pau durante seu treinamento e colocam uma corda em volta de seu pescoço, para evitar fugas.
Os domadores vão para o Vale Swat, na cidade de Murree, fora de Islamabad, para encontrar os filhotes. Leva pelo menos três meses para ensinar um macaco a dançar, fazer saudações, apertar as mãos e realizar outras tarefas. Os animais são vestidos com roupas coloridas para chamar atenção do público que aplaude e ri, enquanto o primata é ridicularizado e esconde por trás dos truques uma vida de dor e sofrimento.” – texto da matéria “Macacos são escravizados nas ruas do Paquistão”, publicado em 26 de fevereiro de 2014 pela ANDA
A pratica, além de cruel, fomenta o tráfico de animais. Afinal, os primatas são capturados na natureza e comercializados no Vale Swat para aqueles que vão explorá-los.
Dependendo da quantidade de primatas capturados e da população desses animais na natureza, essa captura pode impactar no equilíbrio ambiental e levar, em situação extrema, à extinção local da espécie.
A simples proibição dessa atividade não vai resolver o problema – mesmo que com fiscalização intensa (o que não se espera do Paquistão). Percebe-se que as pessoas envolvidas nesse tipo de exploração o fazer como forma de fugir da pobreza e ganhar algum dinheiro. Sem uma política de geração de renda para essa população, os macacos vão continuar a sofrer. E se não forem eles, serão outros animais de alguma outra forma.
Assista ao vídeo de um macaco no Paquistão:
- Leia a matéria completa da ANDA
- Releia o post do Fauna News “Reflexão para o fim de semana: crueldade extrema alimentando o tráfico”, publicado em 1º de novembro de 2013
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