Sobre o sauim-de-coleira:
“O sauim-de-coleira (Saguinus bicolor) é endêmico da Amazônia central, na área de Manaus, e tem uma das menores distribuições de qualquer primata amazônico. Sua distribuição estende-se a norte do rio Amazonas, ao longo da margem esquerda do Rio Negro, a oeste até o rio Urubu, a leste do rio, ao norte a espécie ocorre até o km 35 da BR174, com uma área de sobreposição com outras espécies, como o Saguinus midas.
(...) A principal ameaça a espécie é o desenvolvimento desordenado de Manaus, causando fragmentação do habitat, perda de habitat, contato com a população humana e de animais de estimação (cães e gatos), causado doenças. O contato com a população humana também proporciona a caça e a captura ilegal da espécie para servir de animais de estimação.” – texto do site do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ)
Por esses motivos, a espécie está classificada no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, do Ministério do Meio Ambiente, como Criticamente em Perigo.
E o hábito de criar animais silvestres como bichos de estimação tem forte contribuição nesse processo:
“Um sauim-de-coleira, pequeno macaco da região, foi encontrado amarrado em um estabelecimento comercial, localizado na Rua Princesa Diana, na Comunidade Bela Vista, no Bairro Puraquequara, Zona Leste de Manaus, na sexta-feira (12).
De acordo com a Polícia Civil, o resgate do animal ocorreu após denúncias anônimas feitas aos investigadores do 28° Distrito Integrado Polícia (DIP) sobre a existência de um animal silvestre no local. Ao chegarem na residência, os investigadores fizeram buscas e encontraram o animal amarrado ao pé de uma mesa no interior da cozinha do estabelecimento.” – texto da matéria “Sauim-de-coleira é resgatado amarrado em loja, em Manaus”, publicada em 13 de julho de 2013 pelo portal G1
A situação da espécie é tão grave que o jornal A Crítica, de Manaus, publicou:
“Dos bichos amazônicos, o sauim-de-coleira é o mais ameaçado de extinção. Integra o nível mais grave (criticamente em perigo) do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada elaborada do Governo Federal, com base em levantamento da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). O sauim-de-coleira supera em vulnerabilidade o peixe-boi, a onça pintada e outros primatas e felinos selvagens. (...)
Se nada for feito para salvá-lo, em um futuro próximo (estimativa de 50 anos ou, para alguns menos otimistas, 20 anos), ele só poderá “ser visto em fotografias”, como alerta o diretor do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, Alcides Pissinatti, um dos maiores especialistas em primata do mundo.” – texto da matéria “Animal mais ameaçado da Amazônia, sauim-de-coleira pode ser extinto em poucas décadas”, publicada em 31 de março de 2013
Vale destacar: 50 anos, para os otimistas...
- Leia a matéria completa do portal G1
- Leia a matéria completa do jornal A Crítica
- Releia o post do Fauna News “Reflexão para o fim de semana: o ameaçado sauim-de-coleira”, publicado em 5 de abril de 2013
“O sauim-de-coleira (Saguinus bicolor) é endêmico da Amazônia central, na área de Manaus, e tem uma das menores distribuições de qualquer primata amazônico. Sua distribuição estende-se a norte do rio Amazonas, ao longo da margem esquerda do Rio Negro, a oeste até o rio Urubu, a leste do rio, ao norte a espécie ocorre até o km 35 da BR174, com uma área de sobreposição com outras espécies, como o Saguinus midas.
(...) A principal ameaça a espécie é o desenvolvimento desordenado de Manaus, causando fragmentação do habitat, perda de habitat, contato com a população humana e de animais de estimação (cães e gatos), causado doenças. O contato com a população humana também proporciona a caça e a captura ilegal da espécie para servir de animais de estimação.” – texto do site do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ)
Por esses motivos, a espécie está classificada no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, do Ministério do Meio Ambiente, como Criticamente em Perigo.
E o hábito de criar animais silvestres como bichos de estimação tem forte contribuição nesse processo:
“Um sauim-de-coleira, pequeno macaco da região, foi encontrado amarrado em um estabelecimento comercial, localizado na Rua Princesa Diana, na Comunidade Bela Vista, no Bairro Puraquequara, Zona Leste de Manaus, na sexta-feira (12).
Sauim-de-coleira apreendido em uma cozinha
Foto: Divulgação Polícia Civil
De acordo com a Polícia Civil, o resgate do animal ocorreu após denúncias anônimas feitas aos investigadores do 28° Distrito Integrado Polícia (DIP) sobre a existência de um animal silvestre no local. Ao chegarem na residência, os investigadores fizeram buscas e encontraram o animal amarrado ao pé de uma mesa no interior da cozinha do estabelecimento.” – texto da matéria “Sauim-de-coleira é resgatado amarrado em loja, em Manaus”, publicada em 13 de julho de 2013 pelo portal G1
A situação da espécie é tão grave que o jornal A Crítica, de Manaus, publicou:
“Dos bichos amazônicos, o sauim-de-coleira é o mais ameaçado de extinção. Integra o nível mais grave (criticamente em perigo) do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada elaborada do Governo Federal, com base em levantamento da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). O sauim-de-coleira supera em vulnerabilidade o peixe-boi, a onça pintada e outros primatas e felinos selvagens. (...)
Extinção em 50 anos
Foto: Márcio Silva
Se nada for feito para salvá-lo, em um futuro próximo (estimativa de 50 anos ou, para alguns menos otimistas, 20 anos), ele só poderá “ser visto em fotografias”, como alerta o diretor do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, Alcides Pissinatti, um dos maiores especialistas em primata do mundo.” – texto da matéria “Animal mais ameaçado da Amazônia, sauim-de-coleira pode ser extinto em poucas décadas”, publicada em 31 de março de 2013
Vale destacar: 50 anos, para os otimistas...
- Leia a matéria completa do portal G1
- Leia a matéria completa do jornal A Crítica
- Releia o post do Fauna News “Reflexão para o fim de semana: o ameaçado sauim-de-coleira”, publicado em 5 de abril de 2013
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