“A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Costa Rica, localizou e socorreu uma onça-parda atropelada, no quilometro 91 da MS-436 entre Figueirão e Alcinópolis, na madrugada do último sábado (06).
Os policiais encontraram a onça durante uma fiscalização de rotina. O animal estava ferido, com as patas lesionadas, deitado as margens da rodovia e foi socorrido e encaminhado imediatamente para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres em Campo Grande (MS).” – texto da matéria “PMA socorre onça-parda atropelada na MS-436 entre Figueirão e Alcinópolis”, publicada em 8 de julho de 2013 pelo site O Correio News (Chapadão do Sul – MS)
O ocorrido com essa onça tem um ponto em comum com a história de outro felino da mesma espécie: o Anhanguera.
“A história da onça-parda Anhanguera é uma das mais emblemáticas quando se aborda o conflito entre estradas e animais silvestres. Às 5h de 14 de setembro de 2009, o felino, um jovem macho com idade variando entre 10 meses e um ano, sai da mata e chega às margens da via Anhanguera, na altura do município paulista de Louveira. Decidido a chegar ao outro lado, ele arrisca, avança para o meio da pista e acaba atingido por um veículo.
(...)Foram diagnosticadas fraturas em costelas e um dente canino quebrado. Apesar das lesões, foi constatado que Anhanguera tinha potencial para voltar à natureza. O processo de recuperação do felino durou um ano e seis meses, até sua soltura em 10 de março de 2011 em uma mata da Serra do Japi.” – texto do post “Atropelamento de fauna: o emblemático caso da onça Anhanguera”, publicado pelo Fauna News em 10 de maio de 2013
Seria muito bom se a onça-parda do Mato Grosso do Sul conseguisse a segunda chance que Anhanguera teve. O felino paulista voltou para as matas, onde viveu livre e cumprindo suas funções ecológicas até 18 de abril de 2012.
“Repetindo o ocorrido em 2009, Anhanguera novamente voltou a estar na margem de uma estrada. Era 18 de abril de 2012. Dessa vez a faixa de asfalto tinha outro nome: rodovia dos Bandeirantes. Na altura do km 55, o felino aventurou-se para chegar à mata do outro lado e foi atropelado. A sorte não se repetiu: o impacto causou fraturas na coluna e nas costelas, além de ruptura do fígado e do diafragma. A morte foi instantânea.” – texto do Fauna News
Lamentável e emblemático. A declaração da veterinária e Coordenadora de Fauna da Associação Mata Ciliar, Cristina Harumi Adania, que cuidou de Anhanguera valem ser repetidas:
“A onça Anhanguera foi um marco da nossa luta pela conservação. Houve uma comoção muito grande quando soubemos da sua morte porque todos acompanhavam sua história e torciam por um final feliz. No entanto, ele mostrou que o fato de estar livre não garante a sobrevivência, isto é, o ambiente natural está sendo cada vez mais modificado e com tal rapidez que os animais não conseguem se adaptar”.
Infelizmente, a onça atropelada na MS-436 vai precisar de muito mais que sorte para sobreviver caso volte à vida livre. Ela e toda a fauna silvestre que vive em regiões cortadas por estradas e rodovias precisam de gestão competente do poder público na implantação de infraestrutura que reduza o risco de atropelamentos.
- Leia a matéria completa de O Correio News
- Releia do post “Atropelamento de fauna: o emblemático caso da onça Anhanguera”, publicado pelo Fauna News em 10 de maio de 2013
Onça-parda no momento do resgate
Foto: Divulgação PMA/MS
Os policiais encontraram a onça durante uma fiscalização de rotina. O animal estava ferido, com as patas lesionadas, deitado as margens da rodovia e foi socorrido e encaminhado imediatamente para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres em Campo Grande (MS).” – texto da matéria “PMA socorre onça-parda atropelada na MS-436 entre Figueirão e Alcinópolis”, publicada em 8 de julho de 2013 pelo site O Correio News (Chapadão do Sul – MS)
O felino estava com as patas machucadas
Foto: Divulgação PMA/MS
O ocorrido com essa onça tem um ponto em comum com a história de outro felino da mesma espécie: o Anhanguera.
“A história da onça-parda Anhanguera é uma das mais emblemáticas quando se aborda o conflito entre estradas e animais silvestres. Às 5h de 14 de setembro de 2009, o felino, um jovem macho com idade variando entre 10 meses e um ano, sai da mata e chega às margens da via Anhanguera, na altura do município paulista de Louveira. Decidido a chegar ao outro lado, ele arrisca, avança para o meio da pista e acaba atingido por um veículo.
Anhanguera sendo resgatado em 2009
Foto: Divulgação CCR AutoBAn
(...)Foram diagnosticadas fraturas em costelas e um dente canino quebrado. Apesar das lesões, foi constatado que Anhanguera tinha potencial para voltar à natureza. O processo de recuperação do felino durou um ano e seis meses, até sua soltura em 10 de março de 2011 em uma mata da Serra do Japi.” – texto do post “Atropelamento de fauna: o emblemático caso da onça Anhanguera”, publicado pelo Fauna News em 10 de maio de 2013
Seria muito bom se a onça-parda do Mato Grosso do Sul conseguisse a segunda chance que Anhanguera teve. O felino paulista voltou para as matas, onde viveu livre e cumprindo suas funções ecológicas até 18 de abril de 2012.
“Repetindo o ocorrido em 2009, Anhanguera novamente voltou a estar na margem de uma estrada. Era 18 de abril de 2012. Dessa vez a faixa de asfalto tinha outro nome: rodovia dos Bandeirantes. Na altura do km 55, o felino aventurou-se para chegar à mata do outro lado e foi atropelado. A sorte não se repetiu: o impacto causou fraturas na coluna e nas costelas, além de ruptura do fígado e do diafragma. A morte foi instantânea.” – texto do Fauna News
Lamentável e emblemático. A declaração da veterinária e Coordenadora de Fauna da Associação Mata Ciliar, Cristina Harumi Adania, que cuidou de Anhanguera valem ser repetidas:
“A onça Anhanguera foi um marco da nossa luta pela conservação. Houve uma comoção muito grande quando soubemos da sua morte porque todos acompanhavam sua história e torciam por um final feliz. No entanto, ele mostrou que o fato de estar livre não garante a sobrevivência, isto é, o ambiente natural está sendo cada vez mais modificado e com tal rapidez que os animais não conseguem se adaptar”.
Infelizmente, a onça atropelada na MS-436 vai precisar de muito mais que sorte para sobreviver caso volte à vida livre. Ela e toda a fauna silvestre que vive em regiões cortadas por estradas e rodovias precisam de gestão competente do poder público na implantação de infraestrutura que reduza o risco de atropelamentos.
- Leia a matéria completa de O Correio News
- Releia do post “Atropelamento de fauna: o emblemático caso da onça Anhanguera”, publicado pelo Fauna News em 10 de maio de 2013
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