“Praticamente não há municípios onde animais silvestres não possam ser comprados nesse tipo de mercado. É cultural”, afirma Marcelo Pavlenco Rocha, presidente da ONG SOS Fauna, que desde 1989 atua no combate ao tráfico de animais.” A declaração está na matéria “Tráfico no varejo”, publicada na edição de julho de 2013 da revista Terra da Gente, que foi repercutida pelo Fauna News no post de 11 de julho de 2013 “Tráfico de animais em feiras: uma praga que infesta o Nordeste”.
A situação é grave.
“A Polícia Militar de Sergipe, através do Pelotão de Polícia Ambiental (PPAmb), realizou uma operação que resultou na apreensão de 47 aves silvestres, no fim de semana, na Feira das Trocas de Aracaju, que está sendo realizada em uma área localizada aos fundos do Terminal Rodoviário de Aracaju.
As aves foram encontradas dentro de pequenos recipientes conhecidos como ‘cumbúculos’, utilizados para transportar pássaros. Os animais foram apreendidos pela guarnição composta pelos soldados Servulo, P. Silva, Ana Cristina e Israel, que realizavam fiscalização na referida área.
De acordo com os policiais, a Feira das Trocas ainda é o local de maior comércio de animais silvestres de Aracaju, frequentado por pessoas do interior do Estado e até da Bahia, que trazem pássaros para serem vendidos na capital sergipana.” – texto da matéria “PM apreende 47 pássaros silvestres na Feira das Trocas de Aracaju”, publicada em 22 de julho de 2013 pelo portal G1
Infelizmente, as ações repressivas são pontuais e não integram qualquer plano estratégico para o combate ao tráfico de fauna em mercados de rua. Faltam trabalho de inteligência policial para desbaratar quadrilhas, fiscalização efetiva e constante, projetos de geração de renda nas áreas de captura para as comunidades pobres que servem ao mercado negro e, sobretudo, programas de educação ambiental para redução do consumo.
Para piorar, a legislação é fraca (alguém conhece algum traficante de animais condenado?), os órgãos de fiscalização são despreparados e desaparelhados para das assistência aos bichos no pós-apreensão e não há centros de recebimento suficientes para dar uma destinação adequada os animais apreendidos.
A fauna silvestre brasileira está órfã de atenção do poder público.
Enquanto isso, de acordo com estimativa da Rede Brasileira de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) de 2001, 38 milhões de animais silvestres são retirados da natureza todos os anos para abastecer o tráfico – sem contar peixes e invertebrados.
Estado omisso e criminoso.
- Leia a matéria completa do portal G1
- Leia a matéria “Tráfico no varejo”, publicada na edição de julho de 2013 da revista Terra da Gente
- Releia o post do Fauna News “Tráfico de animais em feiras: uma praga que infesta o Nordeste”, publicado em 11 de julho de 2013
A situação é grave.
“A Polícia Militar de Sergipe, através do Pelotão de Polícia Ambiental (PPAmb), realizou uma operação que resultou na apreensão de 47 aves silvestres, no fim de semana, na Feira das Trocas de Aracaju, que está sendo realizada em uma área localizada aos fundos do Terminal Rodoviário de Aracaju.
Aves apreendidas em feira na capital sergipana
Foto: Divulgação Pelotão Ambiental
As aves foram encontradas dentro de pequenos recipientes conhecidos como ‘cumbúculos’, utilizados para transportar pássaros. Os animais foram apreendidos pela guarnição composta pelos soldados Servulo, P. Silva, Ana Cristina e Israel, que realizavam fiscalização na referida área.
De acordo com os policiais, a Feira das Trocas ainda é o local de maior comércio de animais silvestres de Aracaju, frequentado por pessoas do interior do Estado e até da Bahia, que trazem pássaros para serem vendidos na capital sergipana.” – texto da matéria “PM apreende 47 pássaros silvestres na Feira das Trocas de Aracaju”, publicada em 22 de julho de 2013 pelo portal G1
Infelizmente, as ações repressivas são pontuais e não integram qualquer plano estratégico para o combate ao tráfico de fauna em mercados de rua. Faltam trabalho de inteligência policial para desbaratar quadrilhas, fiscalização efetiva e constante, projetos de geração de renda nas áreas de captura para as comunidades pobres que servem ao mercado negro e, sobretudo, programas de educação ambiental para redução do consumo.
Para piorar, a legislação é fraca (alguém conhece algum traficante de animais condenado?), os órgãos de fiscalização são despreparados e desaparelhados para das assistência aos bichos no pós-apreensão e não há centros de recebimento suficientes para dar uma destinação adequada os animais apreendidos.
A fauna silvestre brasileira está órfã de atenção do poder público.
Enquanto isso, de acordo com estimativa da Rede Brasileira de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) de 2001, 38 milhões de animais silvestres são retirados da natureza todos os anos para abastecer o tráfico – sem contar peixes e invertebrados.
Estado omisso e criminoso.
- Leia a matéria completa do portal G1
- Leia a matéria “Tráfico no varejo”, publicada na edição de julho de 2013 da revista Terra da Gente
- Releia o post do Fauna News “Tráfico de animais em feiras: uma praga que infesta o Nordeste”, publicado em 11 de julho de 2013
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